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Lemos na Bíblia (1 Pedro 2:9): “Sois raça eleita ..., a fim de proclamardes...

Da edição de fevereiro de 1987 dO Arauto da Ciência Cristã


Lemos na Bíblia (1 Pedro 2:9): “Sois raça eleita ..., a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.” Gostaria de partilhar duas curas que ocorreram há anos e por meio das quais tomei conhecimento da “maravilhosa luz” de Deus.

Quando eu era ainda criança, meus pais se mudaram para a Califórnia, por razões de saúde. Meu pai estava com pneumonia e o médico da família recomendara que ele se mudasse para um clima mais quente. Minha mãe estava doente, havia algum tempo. Tivera um aborto, um pouco antes de nos mudarmos, e o médico lhe havia dito que provavelmente ficaria inválida e não mais poderia ter filhos.

Logo após nossa mudança, entramos em contato com um parente querido, cuja esposa era praticista da Ciência Cristã. Ela perguntou a meus pais se gostariam de experimentar a cura pela Ciência Cristã. Minha mãe pediu à praticista que orasse por ela. Foi curada, e, no seu devido tempo, um irmãozinho veio aumentar nossa família. Entrementes, meu pai se interessou por esta Ciência e pediu tratamento, e também foi curado. Assim, meus pais se tornaram estudantes sinceros da Ciência. Mais tarde, uma irmãzinha veio completar nossa família. Meus pais gozaram de uma vida cheia de atividades e felicidade e viveram até o ponto de desfrutar da presença de seus netos.

Minha bênção veio, quando a praticista começou a dar tratamento metafísico à minha mãe. Tive uma belíssima experiência em que senti estar emergindo da escuridão para uma gloriosa luz. Foi uma imensa sensação de paz e amor. Nunca esquecerei essa maravilha.

A segunda cura, ocorrida há tempo, e que eu gostaria de relatar, deu-se quando eu era jovem mãe. Certo dia, nossa filha queimou-se gravemente no rosto e nos braços, num aquecedor a gás. Na ocasião, eu não me senti com compreensão espiritual suficiente para acalmar meu medo ou para ajudar a criança por meio de minhas próprias orações. Em pânico, corri ao telefone para chamar a querida praticista que havia anos vinha ajudando nossa família. Mas o telefone estava ocupado. Tentei várias vezes telefonar a ela. Cada vez que eu ligava, só ouvia o sinal de ocupado.

Por fim, tomada de desespero, clamei em alta voz: “Meu Deus, ajuda-me.” Imediatamente, veio-me o pensamento: “A comunicação com Deus nunca está interrompida.” Então, “Sua maravilhosa luz” surgiu, inundando minha consciência com o mesmo sentimento de paz e amor que eu tinha experimentado na infância. A luz simplesmente encheu nossa pequenina casa. Tive uma enorme sensação da terna e amável solicitude de Deus. Sentia estar pisando solo sagrado. Por um momento, não tive consciência de nenhuma outra coisa.

Quando pensei no bebê, vi que a menina estava brincando calmamente, imperturbada pelo que lhe havia acontecido. Aí, tive uma forte convicção de sua verdadeira natureza como idéia espiritual, a salvo sob o cuidado de Deus. Essa convicção esteve comigo durante algum tempo. A cura da queimadura se completou dentro de alguns dias e não ficaram cicatrizes nem houve quaisquer outras conseqüências.

Essa cura foi um marco para mim. Aprendi que Deus está sempre presente. Também entendi que não precisava chamar um praticista toda vez que surgisse um problema. Eu podia me dirigir a Deus diretamente. Aprendi a orar. Estou profundamente grata por essas duas experiências.

As palavras não são suficientes para expressar minha gratidão por estar casada com um dedicado Cientista Cristão. Juntos resolvemos, na Ciência, todos os nossos problemas e tivemos muitas curas no decorrer dos anos.

Outra cura se me destaca. Certa ocasião, tive uma infecção no ouvido e pedi a uma praticista da Ciência Cristã que me ajudasse. Estas palavras de um de nossos hinos me consolaram (Hinário da Ciência Cristã, n° 263): “Só de Deus vem a alegria, / Só de Deus nos vem a paz ....” Estudei com afinco a Bíblia e os escritos da Sra. Eddy. Certo dia, ao ler a seguinte frase, captei um sentido claro de meu relacionamento espiritual com Deus (Ciência e Saúde, p. 361): “Assim como uma gota dágua é uma com o oceano, um raio de luz um com o sol, do mesmo modo Deus e o homem, o Pai e o filho, são um no ser.” De repente, vi que eu não podia estar separada de Deus, a origem de meu verdadeiro ser, assim como um raio de luz não podia estar separado do sol. O raio de luz e o sol formavam uma unidade, um ser. Da mesma forma, Deus e eu éramos um no ser. Eu estava incluída em Sua totalidade. Pouco tempo depois desse claro vislumbre de meu verdadeiro ser espiritual, a cura da infecção no ouvido se evidenciou, e foi permanente.

Minha cura mais recente foi de um problema muito doloroso na perna. A dor era tão intensa que eu tinha dificuldade em ficar de pé e não conseguia caminhar. Após orar por mim mesma durante algum tempo, pedi a uma praticista que orasse por mim. Daí, dediquei todo o meu tempo ao estudo e à oração.

Um dia, enquanto eu estava lendo um testemunho de cura publicado num dos periódicos da Ciência Cristã, encontrei esta citação transcrita do livro Ciência e Saúde (p. 283): “A Mente é a fonte de todo movimento, e não há inércia que lhe retarde ou tolha a ação perpétua e harmoniosa.” Essa poderosa verdade despertou-me para o fato de que eu não havia desafiado a crença em dor. Eu havia lido, orado e ponderado muitas afirmações de verdade espiritual, mas eu não havia negado especificamente as crenças de dor e inatividade.

Por isso, decidi usar essa afirmação da verdade toda vez que a sugestão de dor exigisse minha atenção. Ponderei criteriosamente a frase, muitas vezes, durante um dia ou dois. A princípio, fiquei desanimada, pois a situação parecia não ter mudado. Mas, ao persistir, constatei que eu podia recusar-me a dar realidade ao estado desarmonioso, e a dor haveria de sumir. Perseverando em me manter firme a favor da harmonia do ser, constatei ser cada vez mais fácil anular a crença em dor. Após alguns dias, a dor sumiu por completo. A praticista continuou a orar por mim, e a cura completa e permanente se manifestou.

Pouco depois dessa cura, li este trecho do livro Ciência e Saúde (p. 15): “Para orar com acerto, temos de entrar no quarto e fechar a porta. Temos de cerrar os lábios e impor silêncio aos sentidos materiais.” Essa foi, para mim, uma lição valiosa. Hoje, quando uma sugestão errônea se apresenta ao meu pensamento, procuro estar alerta para “cerrar os lábios e impor silêncio aos sentidos materiais”. Às vezes, um “não” decidido é tudo o que se faz necessário para negar a sugestão. Estou me esforçando por obedecer à admoestação do salmista (Salmos 46:10): “Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus.”


Gostaria de atestar a autenticidade do testemunho de minha esposa, pois presenciei todas as curas por ela relatadas, ocorridas desde nosso casamento. Lembro o dia em que nossa filha se queimou. Quando cheguei em casa para o almoço, minha esposa contou-me o que havia acontecido. Nossa filha estava sentada na sua cadeirinha, contente e feliz. Havia bolhas em seu corpo, mas ela não estava perturbada nem sentia dor. Eu sabia que trabalho devoto, em espírito de oração, havia sido feito com eficácia. Meu lar estava em paz. No dia seguinte, as bolhas haviam vazado e a menina estava quase completamente curada. Sou grato por dizer que não restaram cicatrizes nem qualquer desfiguração em resultado dessa experiência.

Sou a filha mencionada no testemunho e gostaria de confirmar a cura. Eu era pequena demais para lembrar o incidente, mas, como meus pais afirmaram, não existe cicatriz nem há qualquer sinal de que eu tenha sofrido queimaduras.

Presenciei as duas curas de minha mãe. Sua forte convicção do poder de Deus para curar tem sido uma grande inspiração para mim. Sou verdadeiramente grata por ter sido educada num lar cheio de alegria e amor, onde se praticava a Ciência Cristã, e é meu privilégio, hoje, partilhar essa herança feliz com meu marido e meus filhos.

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