Nos anos sessenta, quando cursava a faculdade e morava longe de casa, defrontei-me com muitas perguntas sobre a vida, as quais me afligiam: Quem era eu, qual o objetivo e o valor da vida. Religião não me parecia ser algo necessário à vida. Tal como outras pessoas, eu queria ser verdadeiramente livre. Mas esse desejo de “viver realmente” levou-me a um colapso nervoso, a uma grande sensação de melancolia e a um quase irresistível desejo de dar cabo de minha própria vida.
Eu temia muito o vício do alcoolismo e também receava enfrentar o cotidiano. Certo dia, quando estava sentado em meu quarto, sentindo-me oprimido por tempestuosos pensamentos de autodestruição, ouvi uma voz quase imperceptível dizer-me: “O que está acontecendo com você não está certo.” Foi essa voz calma que me demoveu do intento de seguir a forte tentação de pôr um termo à minha vida naquela tarde. Senti-me então impelido a telefonar para casa. Encorajado por minha mãe, consegui dirigir no percurso da faculdade até minha casa.
Naquela noite, minha mãe colocou um exemplar de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras de Mary Baker Eddy em meu colo. Comecei a ler o livro como se fosse pela primeira vez e encontrei respostas para muitas das perguntas que me perturbavam. Fiquei maravilhado! O livro me fez sentir um desejo de viver que me susteve durante toda a noite.
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