Num verão, há alguns anos, ao trabalhar numa construção, tive prova de que o poder e a bondade de Deus estão próximos. Eu e outro homem estávamos subindo uma rampa íngreme, carregando uma viga de carvalho, pesando uns cento e trinta quilos. (A rampa era de madeira, com uns vinte centímetros de largura, e eu estava caminhando de costas.) Ao chegar ao topo, escorreguei. A viga de carvalho caiu em cheio sobre minha perna direita, logo acima do joelho, prensando-a contra o alicerce. A primeira impressão que tive, foi que tinha quebrado a perna, pois não podia movê-la sem sentir muita dor. Mas, lembrei-me logo duma experiência anterior.
Lembrei-me de que minha reação inicial àquela grave situação fora de medo — temera pela minha vida. Isso se deu quando estava servindo o Exército dos Estados Unidos da América no Vietnã e recebi um tiro de metralhadora no quadril. De início pensei que fosse morrer. No entanto, antes que o impacto da bala me atirasse ao solo, inverti mentalmente minha opinião inicial. Declarei com calma: “Deus é minha Vida.” Essa afirmação simples, porém enfática, da onipotência de Deus protegeu-me de maiores danos, embora me encontrasse em meio ao fogo cruzado entre os dois lados.
Quando a batalha terminou, fui examinado. A bala da metralhadora que me derrubara, havia ricocheteado, deixando apenas uma contusão. Fiquei muito grato. (Devo acrescentar que, durante meu treinamento e minha estada no Vietnã, eu estudara atentamente a seguinte declaração da Sra. Eddy no livro The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany (pp. 149–150): “Lembra-te de que não podes ser levado a situação alguma, por mais grave que seja, onde o Amor não tenha estado antes de ti e onde a sua terna lição não esteja à tua espera.” A verdade dessa afirmação foi demonstrada de modo claro no incidente do Vietnã.
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