Conheci a Ciência CristãChristian Science (kris´tiann sai´ennss) através de meu marido, que começara a estudá-la quando nos casamos. A princípio eu discordava de seus ensinamentos, até que fui curada de uma severa inflamação no tornozelo, graças às orações de meu marido e ao trabalho em espírito de oração recebido de uma praticista da Ciência Cristã. Esse foi o fator decisivo para eu iniciar o estudo de Ciência Cristã.
Eu havia terminado o curso superior e precisava trabalhar. Procurei emprego durante mais de um ano, sem nada conseguir. Resolvi então pedir a uma praticista que orasse por mim. Ela falou comigo a respeito da única linguagem, a do Espírito, sem nada saber sobre meus sentimentos em relação à língua africâner. Mas na segunda visita que lhe fiz, confessei que odiava aquela língua e também as pessoas que a falavam, por causa de sua maneira de tratar meu povo, os negros da África do Sul. Para mim, o africâner era a linguagem do opressor. Se bem tivesse aprendido esse idioma na escola, por ser obrigatório para todos os negros, achava que estaria traindo meu povo se o falasse.
A praticista conversou longamente comigo sobre Deus e Seu governo e sobre qual era a minha participação nesse governo espiritual. Logo candidatei-me a um emprego e fui aceita. Qual não foi minha surpresa ao descobrir que naquela empresa se falava africâner! Trabalhando nessa firma aprendi a ver o africânder como filho de Deus, a quem Ele amava tanto quanto os de minha própria raça. O ódio que eu sentia foi substituído pelo amor. Descobri então qualidades boas nos africânderes com quem fiz amizade, e comecei a falar a língua deles, sem preconceito.
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