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Conheci a Ciência Cristã* através de meu marido, que começara a...

Da edição de setembro de 1988 dO Arauto da Ciência Cristã


Conheci a Ciência CristãChristian Science (kris´tiann sai´ennss) através de meu marido, que começara a estudá-la quando nos casamos. A princípio eu discordava de seus ensinamentos, até que fui curada de uma severa inflamação no tornozelo, graças às orações de meu marido e ao trabalho em espírito de oração recebido de uma praticista da Ciência Cristã. Esse foi o fator decisivo para eu iniciar o estudo de Ciência Cristã.

Eu havia terminado o curso superior e precisava trabalhar. Procurei emprego durante mais de um ano, sem nada conseguir. Resolvi então pedir a uma praticista que orasse por mim. Ela falou comigo a respeito da única linguagem, a do Espírito, sem nada saber sobre meus sentimentos em relação à língua africâner. Mas na segunda visita que lhe fiz, confessei que odiava aquela língua e também as pessoas que a falavam, por causa de sua maneira de tratar meu povo, os negros da África do Sul. Para mim, o africâner era a linguagem do opressor. Se bem tivesse aprendido esse idioma na escola, por ser obrigatório para todos os negros, achava que estaria traindo meu povo se o falasse.

A praticista conversou longamente comigo sobre Deus e Seu governo e sobre qual era a minha participação nesse governo espiritual. Logo candidatei-me a um emprego e fui aceita. Qual não foi minha surpresa ao descobrir que naquela empresa se falava africâner! Trabalhando nessa firma aprendi a ver o africânder como filho de Deus, a quem Ele amava tanto quanto os de minha própria raça. O ódio que eu sentia foi substituído pelo amor. Descobri então qualidades boas nos africânderes com quem fiz amizade, e comecei a falar a língua deles, sem preconceito.

Durante mais de dez anos meu marido sofreu de asma. Em virtude da freqüência dos ataques, eu temia por sua vida. Além disso, meu marido era lente catedrático na universidade e muita gente no câmpus nos condenava por não utilizarmos remédios.

Quando nos disseram que o clima da cidade em que vivíamos não era bom para pessoas com asma, lembramo-nos da declaração feita por Mary Baker Eddy em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras (p. 392): “Se decides que o clima ou a atmosfera não é saudável, assim o será para ti. Tuas decisões te dominarão, seja qual for o rumo que tomarem.” Nós também cantávamos hinos do Hinário da Ciência Cristã. Gostávamos muito do hino 144, em especial de sua primeira estrofe que diz:

Amor, em Ti vivemos nós,
Em Ti respira o ser,
Mas os sentidos materiais
Procuram nos deter.

A Verdade efetivamente prevaleceu, e sinto-me grata por poder atestar esse fato. Meu marido foi curado e nunca teve recaída, apesar de, em suas viagens ao exterior, ter enfrentado tempestades de neve muito fortes (às quais não estava habituado, acostumado ao clima quente do continente africano). A cura desse problema trouxe a toda a nossa família um sem número de novas experiências. E meu marido encontrou formas significativas de servir tanto à sua comunidade profissional, quanto à Causa da Ciência Cristã.

Certa ocasião, quando vivíamos na Suazilândia, fomos convidados para uma reunião de jovens Cientistas Cristãos na Cidade do Cabo. Nosso carro, porém, precisava de dois pneus novos e de alguns reparos. Além disso, nós não tínhamos dinheiro suficiente para abastecê-lo. Literalmente, só tínhamos o bastante para comprar comida para aquele mês. Oramos para compreender que Deus é a fonte sempre presente do bem inesgotável.

Pouco depois recebi um cheque de A Igreja Mãe em pagamento por uma tradução que eu fizera cerca de seis meses antes. No dia seguinte, apareceu num jornal local um anúncio de dois pneus em bom estado, que se adaptavam perfeitamente ao nosso carro. Pudemos então fazer aquela longa viagem e, tanto meu marido como eu, apresentamos palestras na reunião. Conseguimos provar que Deus satisfaz às nossas necessidades o tempo todo, e nosso suprimento financeiro aumentou.

Certo dia o telefone tocou e minha filha mais nova atendeu. A pessoa do outro lado da linha disse-lhe que nossa casa seria incendiada naquela noite. Na época estava havendo uma onda de incêndios e linchamentos em nossa cidade.

Meu marido deveria viajar para o exterior no dia seguinte. Telefonamos a uma praticista e pedimos que orasse conosco. Controlamos o medo da ação injusta e ficamos confiantes de que Deus estava no governo ali e naquele exato momento. Conseguimos deitar-nos naquela noite, sentindo-nos livres do medo e amparados no cuidado onipotente de Deus. Nossa casa não foi sequer tocada e meu marido nos encontrou ilesos quando voltou da viagem. Um trecho em Message to The Mother Church for 1902 de autoria da Sra. Eddy nos ajudou muito nessa época. Diz ela (p. 15): “Na década de oitenta, endereçaram-me cartas anônimas, com ameaças de que haveria uma explosão no auditório onde eu pregava. Eu, porém, nunca perdi a fé em Deus, nunca comuniquei a existência dessas cartas às autoridades e nunca busquei a proteção das leis de meu país. Apoiei-me em Deus e permaneci em plena segurança.”

Geralmente nos perguntam como podemos viver em um lugar onde, entre outras coisas, o crime e a falta de justiça predominam. Sempre respondemos que é ali que somos mais necessários, a fim de contribuirmos com nossas orações para o bem da humanidade. Na atualidade as condições prevalecentes na África do Sul são propícias ao crescimento espiritual. Achamos que não é por acaso que, sendo negros, residimos neste momento nessa parte do mundo onde há tantos problemas. Sentimo-nos abençoados por essa oportunidade. A seguinte afirmação da Sra. Eddy que aparece em Miscellaneous Writings nos ajuda muito (p. 80): “Toda legislação e todas as leis coercivas, inconstitucionais e injustas, que infrinjam os direitos individuais, devem durar ‘breve tempo’, cheias de ‘inquietação’. A vox populi, por meio da providência divina, promove e impulsiona toda reforma verdadeira; e, no momento oportuno, corrigirá o que está errado, e reparará a injustiça.. .. Deus reina e ‘a ruínas a reduzirei’, até que a justiça seja reconhecida como suprema.”

Meu coração transborda de agradecimento a Deus, por Cristo Jesus, e por sua seguidora, a Sra. Eddy. Também sou grata a A Igreja Mãe e todas as suas atividades. Minha gratidão pela Ciência Cristã é imensurável.


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