Durante a Segunda Guerra Mundial, servi na Marinha dos Estados Unidos, como piloto num porta-aviões. Um dia, quando em missão no norte do Japão, meu avião sofreu uma avaria e recebi ordem de retornar ao porta-aviões. Com a cabina a encher-se de fumaça, toda salpicada de óleo e a cerca de uma hora de distância do ponto mais próximo onde encontrar socorro, a situação parecia desesperadora. Senti um medo enorme. Meus dentes rangiam sem parar e meus joelhos e braços tremiam tanto que eu não conseguia controlar o avião. Tentei orientar-me para retornar ao porta-aviões, mas logo fiquei confuso. Então percebi que estava completamente perdido. O avião entrou num lento parafuso.
Minha única oração foi: “Meu Deus, ajuda-me.” Era só isso que eu conseguia lembrar, porém, foi o suficiente. Dois versículos da Bíblia vieram-me ao pensamento como que ditos em voz alta. Esses versículos não eram algo que eu tivesse decorado ou com o que eu tivesse trabalhado. Apesar de tê-los ouvido muitas vezes antes, naquele dia ocorreram-me como revelação: “Se tomo as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares: ainda lá me haverá de guiar a tua mão e a tua destra me susterá” (Salmos 139:9, 10).
Ao me virem ao pensamento esses versículos bíblicos, a sensação de pânico desapareceu na hora. Acalmei-me, nivelei o avião, encontrei a rota de retorno e voei direto para o porta-aviões. A essa altura estava sereno, com o pensamento de que Deus estava próximo, e aceitando a mensagem bíblica como a lei espiritual a governar a situação em que me encontrava.
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