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Para satisfazer às exigências do Amor

Da edição de março de 1989 dO Arauto da Ciência Cristã


Deus é Amor. A Bíblia nos ensina o seguinte: “Nós conhecemos e cremos o amor que Deus nos tem. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele.”  1 João 4:16. A Ciência Cristã revela que, como Deus é Amor, o Amor é todo-poderoso, sempre presente e constantemente disponível. Não existe momento algum em que o Amor não possa ser invocado nem ocasião alguma em que Deus não possa ser expressado.

O Amor está constantemente ao nosso redor. O Amor nunca dorme, nunca se distrai e nunca falha, porque o Amor é Deus. Podemos invocar o Amor divino em qualquer situação e ele sempre nos responde. Podemos contar com ele. Mas o Amor não é algo que, em outras ocasiões, pode ser ignorado. Ele também nos faz exigências. Pede-nos para refletir Deus, o Amor. A exigência de que expressemos e testemunhemos o Amor, sejamos amorosos em nosso viver diário, de forma imparcial e fiel, consiste em expressarmos nossa verdadeira identidade, a identidade do homem que é o reflexo espiritual e perfeito de Deus. Mas essa exigência não é penosa, mas sim, traz consigo a promessa da bênção, do cuidado e da proteção de Deus.

Nossa maneira de atender, em atos tangíveis que expressam amor, ás exigências do Amor, determina nossa experiência. Em Miscellaneous Writings, a Sra. Eddy reitera essas exigências divinas de amor em ação: “O amor não é algo que se coloca numa estante para ser pego com pinça em raras ocasiões e colocado sobre uma pétala de rosa. Exijo muito do amor, exijo testemunhas que comprovem sua eficácia, e sacrifícios nobres e grandes obras como resultado. A menos que esses sejam patentes, rejeito a palavra como simulacro e falsificação que não tem o tilintar do metal verdadeiro. O amor não pode ser mera abstração, nem bondade sem atividade e poder.” Mis., p. 250.

Tive já oportunidades de constatar o que significa atender ao apelo “exijo muito do amor.” Certo dia, por exemplo, eu estava numa parada de ônibus observando alguns alunos que praticavam basquete na quadra de esportes da escola onde eu trabalhava. Enquanto esperava o ônibus, ouvi que o nome do rapaz mais corpulento era Mike. Não demorou muito, Mike deixou o grupo e veio em minha direção. Ele era duas vezes maior que eu, e quando estava bem próximo, deu a entender que tinha uma arma no bolso. Disse-me para eu passar a carteira.

Naquela zona da cidade, era muito provável que ele realmente tivesse uma arma. Contudo, ao invés de ficar assustada, senti amor por esse jovem. Voltei-me em oração a Deus, o Amor, para saber o que dizer e o que fazer. Eu realmente me senti “no esconderijo do Altíssimo”  Salmos 91:1.. Fiquei surpresa ao me ouvir dizer: “Mike, pára com essa brincadeira. Eu sei que tua mãe te ensinou coisa melhor.” Ele me olhou e disse: “A senhora tem razão” e seguiu rua abaixo. Não poderiam ter sido as palavras em si, nem autoridade alguma de minha parte, que o induziram a ir embora. Foi, sem dúvida, o poder do Amor, Deus, que mudou a situação.

Em nenhum momento senti medo, apenas gratidão pelo que eu havia aprendido na Ciência Cristã: que o mal nunca faz parte da verdadeira identidade espiritual de quem quer que seja. Por essa razão eu podia estabelecer a separação entre Mike e o mal, e foi o que realmente fiz. Como a Sra. Eddy afirma em Ciência e Saúde: “O mal não tem realidade. Não é pessoa, nem lugar, nem coisa, mas simplesmente uma crença, uma ilusão do sentido material.” Ciência e Saúde, p. 71. O fato de eu ter-me recusado a reagir ao mal, recusado com base na oração e num profundo amor espiritual, nos havia salvo a ambos de ser vítimas do mal. Essa é a proteção dada pelo Pai amoroso, Deus, sempre que nos volvemos a Ele. Posteriormente, vi Mike na escola e jamais soube que ele estivesse envolvido em algum problema.

Aquilo que fui guiada a fazer e a dizer nessa ocasião, talvez não seja o melhor a ser feito em outro caso. Mas à medida que compreendemos que o Amor é nosso guia e nossa proteção, podemos confiar que Deus nos guiará, hoje, assim como Ele guiou os povos mencionados na Bíblia. Recorrer ao Amor divino, em busca de orientação e proteção, é por certo o modo mais eficaz de se lidar com a ameaça de violência. O Amor divino não é fraco nem piegas. Não podemos pensar no Amor nesses termos. O Amor é forte e exige que o expressemos, porque o Amor é Deus e nós somos a Sua manifestação.

Certamente, é correto tomarmos as precauções normais de segurança, mas temos de nos lembrar que essas precauções nunca poderão realizar a obra que o Amor efetua, quando o ouvimos. Quanto a resultados, nada pode superar o poder do Amor!

A verdadeira segurança está em Deus, o Amor, e podemos confiar no Amor, sabendo que sempre teremos a proteção de Deus, à medida que expressarmos o Seu amor.

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