Todos precisamos confiar, precisamos de algo com que contar, de algo para sentir paz no nosso coração, de algo em que nos apoiar. Ora, a experiência ensina que qualidades espirituais tais como a inteligência a pureza e o amor são dignas de nossa confiança. Realmente, nada é mais digno de confiança do que a fonte dessas boas qualidades: Deus, que ama infalivelmente toda a Sua criação.
Mas, e o homem? Não é verdade que muitas vezes achamos fácil amar as verdades espirituais, mas temos dificuldade em encontrá-las em nós mesmos ou nos outros? Será que a criação de Deus, inclusive o homem, não devia ser digna da nossa confiança, também? João diz-nos, em uma de suas epístolas: "Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê." 1 João 4:20.
Ao examinarmos o mundo, é possível que não encontremos muita coisa digna de confiança. Ao serem questionadas sobre se acreditam no homem, muitas pessoas talvez respondam negativamente, porque foram magoadas por outras pessoas e passaram a desconfiar de todo o mundo. As vezes, parece haver boas razões para se abrigar um sentimento de desconfiança. Nem sempre são honrados os acordos de paz assinados entre nações, nas famílias, nem sempre é dada a assistência prometida. No trabalho, ataques desleais não são desconhecidos. A confiança, que é a base da coexistência harmoniosa, é muitas vezes, objeto de abuso.
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