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Reflexões

Reconsiderando as notícias e os comentários

[Em resposta a um pedido de entrevista feito pelo jornal The Boston Globe,...

Da edição de março de 1990 dO Arauto da Ciência Cristã

The Boston Globe


[Em resposta a um pedido de entrevista feito pelo jornal The Boston Globe, um homem cuja esposa e filhos haviam sido assassinados um ano antes, escreveu uma carta ao jornal: uma carta de amor. Transcrevemos alguns trechos dela.]

"Não teria conseguido sobreviver à dor e não poderia ter superado esse período de tempo, se não fosse pelo amor de que estive e estou cercado.

"Esse amor, para mim, tem sido a luz que brilha nas trevas. Meus amigos e parentes certificaram-se de que eu sempre tinha um lugar para dormir, uma casa onde jantar, um ombro sobre o qual chorar,. .. proteção contra a imprensa, um cartão dizendo: 'Nós estamos preocupados com o seu bem-estar e o amamos,' lembranças partilhadas. Isso não aconteceu apenas nas primeiras semanas, mas durante todos os meses e acontece até o dia de hoje. Senti a estima e o apreço de minha igreja, da comunidade local e também da grande família da fé.

"Uma igreja mandou-me um ramalhete de rosas brancas, cada uma delas representando uma família que se propôs a orar por mim. Pessoas estranhas se aproximaram, enviando-me cartões, livros e revistas que achavam me seriam úteis (e muitas vezes o foram). De significado especial foram as cartas escritas por pessoas que também haviam sofrido porque seus entes queridos haviam sido assassinados. Hoje, sei que há tantos outros que sofreram violência, que conheceram a guerra, a fome e a peste. Não existe justiça neste mundo e a vida não é igual para todos. Mas existe amor. Afinal de contas, isso é tudo o que temos....

"Acho realmente que nossa sociedade é a responsável por boa parte da violência que sofremos. Há uma obsessão constante com assassinatos, seja nos noticiários, seja nos filmes, nos shows de televisão, na literatura.. .. Todos somos responsáveis, em parte, toda vez que assistimos a um filme violento, vemos um espetáculo de TV cheio de violência, compramos um jornal devido às manchetes sobre a violência. Não podemos pretender que essas coisas ruins não tenham acontecido, mas também não precisamos ficar obcecados por elas.

Quando tive necessidade de expressar meus sentimentos mais profundos sobre a vida e a morte de Priscila, Abigail e William, escolhi a seguinte inscrição para a lápide deles: 'A luz brilha nas trevas e as trevas não a sobrepujaram (João 1:5 conforme a versão King James);' e 'O amor jamais acaba (1 Cor. 13:8)'...."

Reimpresso com a permissão de .

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