Durante um jogo interno de futebol americano na universidade, um outro jogador deu-me intencionalmente um soco no rosto. Não reagi com violência, mas sim, senti compaixão cristã por esse rapaz que, aliás, eu não conhecia. Ele então deu-me um soco, de novo, no mesmo lugar do queixo. Permaneci quieto e não revidei. Nossos companheiros de equipe interpuseram-se entre nós e nos retiraram do campo a fim de evitar novo conflito.
Enquanto aguardava na lateral do campo, meus companheiros tentavam dar-me apoio(!), dizendo que ele havia me atingido duramente. Alguns comentavam que meu queixo estava inchado e que logo ficaria roxo. Outros me perguntavam por que eu não reagira. Eles sabiam que eu havia me distinguido em futebol americano e luta romana nos tempos de colégio e várias vezes repetiram: "Você poderia tê-lo dominado." (Mais tarde soube que aquele rapaz havia recentemente voltado do serviço militar no Sudeste Asiático e ainda vivia em seu mundo de guerra.)
Ouvi aquelas coisas, mas ocupei-me em prestar atenção, tranqüilamente, ao Amor divino, Deus e a ponderar o exemplo de Cristo Jesus. Pensei em especial no encontro que ele tivera na sinagoga com o homem possesso de "espírito imundo" Marcos 1:23-26.. Jesus, percebendo claramente que o mal não fazia parte do homem, repreendeu o espírito mau e curou o homem. Compreendi que o mal não era mais pessoal nas circunstâncias que me rodeavam, do que nas de Jesus. E eu só podia amar, porque o Amor é a única Vida.
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