Pense um pouco na possibilidade de você, ou eu, ou qualquer pessoa ou nação, não ser a fonte primitiva, ou a causa, do ódio. Somente o ódio odeia. E o ato de odiar ou sentir ódio nos é imposto por algo muito estranho à nossa natureza genuína. Sobre a covardia, a Bíblia diz: "Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação." 2 Tim. 1:7. Assim, talvez seja também verdadeiro que não há, por certo, nada realmente inato em nós, que odeie ou queira odiar.
Então, por que vemos tanta injustiça, intolerância, fanatismo, preconceito e desumanidade no mundo? Além disso, por que, tantas vezes, parece tão difícil amar? A resposta talvez seja por termos erroneamente identificado o preconceito, a intolerância, ou o ódio como parte de nós ou de outros e termos interpretado mal o que devemos amar em nós e nos outros.
No incidente relatado a seguir, quem odiou e o que foi amado? A cena transcorre no jardim de Getsêmani. Judas se aproxima, para trair Cristo Jesus. Contudo, Mateus nos conta que, quando Jesus vê Judas, dirige-se a ele como "amigo". Mateus 26:50. Momentos depois que os soldados prendem Jesus, um dos discípulos corta a orelha do servo do sumo sacerdote. Lucas descreve a reação instantânea de Jesus: "Tocando-lhe a orelha, o curou." Ver Lucas 22:50, 51.
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