Nien Cheng vive ao sabor da história do século vinte. Morou na China, na Inglaterra, na Austrália, no Canadá e nos Estados Unidos.
Mas os quase sete anos que passou na pequena cela de uma prisão em Xangai, talvez tenham sido o período mais importante de sua vida. “Para mim,” diz ela em seu livro Vida e morte em Xangai, “iniciou-se uma nova fase de minha vida quando passei pelo limiar da prisão e, através de minha luta pela sobrevivência e em prol da justiça, tornei-me... uma pessoa espiritualmente mais forte.”
Foram os anos como prisioneira política, durante a Revolução Cultural Chinesa, no final da década de sessenta e no começo da década de setenta, que levaram a Sra. Cheng a escrever: “Durante os anos em que fiquei presa, muitas vezes me volvi a Deus e senti Sua presença. No ambiente monótono de minha cela cinzenta, passei por momentos de extraordinária transcendência, que não havia sentido em minha vida normal de despreocupação e conforto. Minha confiança no triunfo final da verdade e do bem fora restabelecida e eu sentia nova coragem para continuar lutando. Minha fé me sustentou nessas horas mais negras de minha vida e me salvou em meio a privações, doença e tortura. Ao mesmo tempo, o sofrimento fortalecera minha fé e me fizera compreender que Deus estava sempre presente. Competia a mim volver-me a Ele.”Copyright © 1986 por Nien Cheng. Usado com permissão de Grove Weidenfeld.
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