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Um padrão de vida melhor

Da edição de dezembro de 1992 dO Arauto da Ciência Cristã

The Christian Science Monitor


No Mundo Inteiro, há grandes disparidades entre padrões de vida. Muitas pessoas lutam, dia após dia, para suprir suas necessidades básicas, enquanto outras vivem esbanjando. Os que se encontram entre os extemos talvez sintam pena dos que têm menos, mas talvez também se sintam privados ou descontentes ao compararem seu estilo de vida com o dos mais abastados.

Como proporcionar melhor padrão de vida para todos?

Se a vida fosse algo essencialmente material, então os padrões de vida seriam medidos pela quantidade e qualidade de bens materiais. Mas o que dizer das “coisas” intangíveis, de qualidades altamente prezadas como amor, integridade e respeito?

Graças ao impulso radical da Bíblia, entendemos que a realidade tem base espiritual. A Bíblia registra que Deus, o Espírito, criou o homem à Sua imagem e semelhança, inteira e unicamente espiritual, bom e dotado de domínio. Eis um padrão de vida que satisfaz! Mas quão prático é considerar o homem como sendo espiritual? Será que encarar a vida como de todo espiritual significa ignorar as necessidades prementes da humanidade?

Cristo Jesus compreendia com clareza a identidade espiritual do homem e provou quão prática é tal compreensão. Com ela, ele melhorava o padrão de vida por onde passava, levando saúde, suprimento e regeneração moral aonde antes havia doença, escassez e pecado. Ele satisfazia às necessidades imediatas de seus conterrâneos por meio da cura baseada na infatigável comunhão com o único Espírito, Deus.

Cristo Jesus esperava que seus seguidores o imitassem. Embora isso esteja muito além de nossa capacidade do momento, à medida que vivermos mais de acordo com os ensinamentos de Jesus, ajudaremos a elevar o padrão de vida do mundo.

Certo professor se deu conta disso ao montar um centro educacional, numa pequena loja de uma área decadente no centro da cidade. Aprendera na Ciência Cristã que, como diz a Sra. Eddy em Ciência e Saúde: “Deus expressa no homem a idéia infinita que se desenvolve eternamente, que se amplia e, partindo de uma base ilimitada, eleva-se cada vez mais.”

O professor verificou que, por meio de oração, era capaz de ver as pessoas da comunidade sob essa luz, íntegras como Deus as criara e não oprimidas, desesperançadas e indignas. Viu que o ponto de vista espiritual aumentava sua habilidade de alcançar um dos objetivos do centro educacional: o de oferecer emprego a homens e mulheres considerados “sem futuro”. Pessoas como o homem que não conseguia emprego estável por causa do alcoolismo. Mesmo havendo alguns momentos difíceis depois que começou a trabalhar no centro, esse homem foi aos poucos se tornando mais confiável. O professor persistiu em afirmar a verdadeira identidade espiritual desse aluno e em reconhecer, da melhor maneira possível, o direito de cada um de agir de acordo com essa identidade. Por fim, esse homem chegou a ser co-diretor do centro. Mais tarde, aceitou um emprego de responsabilidade numa faculdade perto de sua nova casa e um de seus filhos acabou cursando tal faculdade.

É óbvio que a iniqüidade e Deus, que é Amor infinito e todo-poderoso, são incompatíveis. Na verdade, o homem vive em Deus, o bem semprepresente, e é governado somente por Sua lei suprema. Essa é a realidade divina e, à medida que percebemos de modo mais claro a supremacia do Espírito, é inevitável que as condições materiais prejudiciais se modifiquem.

Jesus disse: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” Por outro lado também afirmou: “A vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui.” Acaso isso não indica que a vida abundante — a genuína satisfação — tem sua origem no Espírito? Depreende-se disso que se restringimos nosso horizonte ao consumismo excessivo, invejando o que os outros têm, preocupando-nos em acumular bens materiais, estaremos tolhendo o progresso autêntico, que se baseia numa compreensão mais ampla do Espírito.

A mentalidade material é, contudo, estranha à genuína natureza espiritual do homem. É muito natural ao homem expressar seu verdadeiro ser através de qualidades como desprendimento e honestidade, alcançando dessa maneira o padrão de vida que de fato satisfaz.

A Sra. Eddy escreve em Ciência e Saúde: “Paixões, egoísmo, falsos apetites, ódio, medo, toda sensualidade, cedem à espiritualidade, e a superabundância do ser está do lado de Deus, o bem.”

Quando expressamos mais espiritualidade, mais fidelidade ao Amor divino, começamos a perceber que, em realidade, cada filho de Deus está plenamente provido de Seu amor, o qual satisfaz e conduz à ação mais construtiva. Uma crescente convicção desse fato divino é de grande ajuda para volver o pensamento de modo mais constante ao Espírito infinito, Deus, como fonte segura de um melhor padrão de vida universal, abençoando, assim, toda a humanidade.

Portanto, tomai toda a armadura de Deus,
para que possais resistir no dia mau,
e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis.
Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade,
e vestindo-vos da couraça da justiça.
Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz;
embraçando sempre o escudo da fé,
com o qual podereis apagar todos
os dardos inflamados do maligno.
Tomai também o capacete da salvação
e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;
Paz seja com os irmãos, e amor com fé,
da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo.

Efésios 6:13—17, 23

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