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Alguns Anos Atrás, eu sofria de...

Da edição de junho de 1992 dO Arauto da Ciência Cristã


Alguns Anos Atrás, eu sofria de uma grave e persistente moléstia diagnosticada como brucelose pelo médico de nossa família. Eu também tinha úlcera, colite e anemia crônica e estava recebendo tratamento médico para esses problemas. Na época, tomava mais de vinte comprimidos por dia, além de injeções à base de extrato de fígado a cada duas semanas, para a anemia que parecia agravar-se cada vez mais. Eu me sentia muito infeliz a maior parte do tempo e vivia atormentada pelo medo de não viver o suficiente para criar meu filho, então com quatro anos de idade.

Uma amiga que eu conhecera havia pouco tempo e seu marido tinham comprado uma casa na mesma rua em que eu morava. Eles expressavam tanta alegria e tanta paz, que me senti levada a perguntar-lhes qual era a igreja que eles freqüentavam. Quando ela me disse que eram membros de uma filial da Igreja de Cristo, Cientista, comecei a bombardeá-la com perguntas irreverentes sobre a Ciência Cristã. Ela prudentemente me emprestou um exemplar do livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras de Mary Baker Eddy, dizendo-me que teria muito prazer em responder qualquer pergunta depois de eu lê-lo.

Eu nunca me esquecerei de que, ao ler o primeiro capítulo, “A Oração”, fiquei pensando que sua mensagem era exatamente aquela em que eu sempre quisera acreditar, mas nunca tinha sentido que houvesse autoridade alguma que a sustentasse. A compreensão de que Deus estava sempre presente e que Ele me amava estabeleceu o alicerce para a cura completa de todos os males que mencionei anteriormente.

Devido a essas curas e também ao amor que eu já sentia por esse modo de vida que acabara de descobrir, desejei, de todo o coração, tornar-me membro d'A Igreja Mãe e de uma igreja filial. O desejo de filiar-me deu-me a força necessária para parar de beber socialmente e também, após grande luta, parar de fumar. Que liberdade! Mais uma grande vitória!

Tempos depois, um caroço desenvolveu-se em meu pescoço. Através da oração e do estudo, percebi que eu precisava amar mais e também ver o homem como ele verdadeiramente é: criado por Deus. Ao mesmo tempo, constatei que estava me agarrando a um grande sentimento de autopiedade e de ressentimento em relação a meu marido.

Depois de bastante tempo, devido à preocupação de meu marido, concordei em obter um diagnóstico médico. O médico me disse que era papeira e que ela continuaria a se desenvolver com o tempo. Era um diagnóstico desanimador, mas eu sabia que a Ciência Cristã cura. Senti-me então encorajada por dois testemunhos, que ouvi na reunião de quartas-feiras à noite em minha igreja filial, ambos relatando curas de papeira.

Tornou-se cada vez mais claro para mim que eu deveria livrar meu pensamento de todas as idéias errôneas que tinham contaminado meus sentimentos a respeito de mim mesma e de outras pessoas. Ciência e Saúde, da Sra. Eddy, afirma: “O egotismo é mais opaco do que um corpo sólido. Em paciente obediência a um Deus paciente, trabalhemos por dissolver, com o solvente universal do Amor, a dureza adamantina do erro — a obstinação, a justificação própria e o egotismo — que faz guerra contra a espiritualidade e é a lei do pecado e da morte.”

O progresso ocorreu de forma gradual, à medida que o amor-próprio, a autopiedade e a justificação própria eram lenta, mas seguramente, erradicados de meus pensamentos. Eu estava me despojando do “velho homem”. As palavras de Paulo aos Efésios ensinam-nos que precisamos nos despojar do velho homem e nos revestir “do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade.” Finalmente, o medo e o excesso de preocupação comigo mesma pararam de governar meus pensamentos. Ao me concentrar no objetivo de ser uma cristã melhor, a papeira desapareceu.

Meu amor e minha gratidão pela Ciência Cristã não têm limites. Essa Ciência foi de muita ajuda para mim e para meus filhos durante alguns anos muito difíceis. Meu primeiro casamento acabou, porém é cada vez maior minha gratidão por meu segundo casamento, com um companheiro querido que me apóia bastante. A filiação à igreja tem me ensinado muito e me dá um sentimento maravilhoso de amor e de família.


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