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Reunião de trabalho: pais e filhos

A educação dos filhos em tempos difíceis

Da edição de maio de 1993 dO Arauto da Ciência Cristã


“Obrigado por sua carta sobre a questão da educação de filhos. Acabei de recebê-la. Cheguei a casa há pouco e, como o prazo é curto, pensei em apenas colocar no papel algumas idéias. Talvez seja necessário fazer uma boa revisão do texto. Não sei se sou realmente a pessoa indicada para colaborar com essa Reunião de Trabalho, pois tenho muitas dúvidas quanto a meu desempenho como pai. No entanto, aqui estão alguns comentários sobre o que estou aprendendo.”

Quando enviamos cartas solicitando contribuições para esta Reunião de trabalho sobre a arte de criar filhos, recebemos a resposta acima, de um pai de dois filhos, que mora na Grã-Bretanha.

As afirmações dele lhe parecem conhecidas? Você já teve "dúvidas" quanto a seu desempenho como pai, como mãe, como tia ou tio, ou até mesmo como cidadão que se preocupa com as crianças da comunidade? É provável que sim. Pois educar crianças nos dias de hoje não é fácil. Os desafios são imensos. A economia instável sobrecarrega as famílias com preocupações, pois os pais temem perder seus empregos. Muitas vezes o pai e a mãe trabalham e aí surge a preocupação com o fato de as crianças passarem muito tempo sozinhas, sem a orientação dos pais. As drogas são outra preocupação. E, mais recentemente, vem crescendo o problema da violência nas escolas: menores armados que, em várias ocasiões, usam as armas contra seus colegas.

Os problemas são muitos, não é mesmo? Sem dúvida. Mas são insuperáveis? De forma alguma. É possível os pais se sentirem fortalecidos e terem um senso de domínio no que diz respeito ao bem-estar dos filhos. Conversamos com três Cientistas Cristãos, cujas experiências com os filhos são muito diferentes. No entanto, o que há em comum nos três casos é a genuína confiança na oração para enfrentar os desafios na educação dos filhos. O amor que sentem pela família e por Deus os tem sustentado, elevando e ampliando o conceito deles sobre o que significa ser pai ou mãe.

Não faz muito tempo, conversamos com uma mulher, estudante de Ciência Cristã, que trabalha para o Estado como orientadora de presos em liberdade condicional. Sua casa funciona como abrigo temporário para crianças que sofreram agressão sexual ou física, que fugiram de casa, ou que foram rejeitadas em outros lares adotivos. Pedimos que começasse a entrevista falando sobre sua experiência como mãe adotiva temporária.

Meu marido trabalha como professor numa instituição para jovens delinqüentes. Temos duas filhas, que estão cursando a sétima e a terceira séries. Faz mais de cinco anos que aceitamos crianças em nossa casa, temporariamente. Já passaram pelo nosso convívio, no total, perto de duzentas crianças. A maioria é de meninas adolescentes, quatro de cada vez. Temos quatro camas no andar térreo da casa. A maioria das meninas, segundo suas fichas, sofreu agressões físicas ou sexuais, ou então, têm conflitos com sua família de origem. Algumas fugiram de casa, foram expulsas de outros lares onde haviam sido alojadas, ou simplesmente precisam de um lugar seguro para se refugiar. Apenas oferecemos abrigo temporário, que tanto pode ser por um dia ou dois, como por diversos meses. Depois, trabalhamos em conjunto com um órgão do Estado para decidir se a criança pode voltar para sua própria família, ou se deve ser enviada para um lar adotivo permanente. Talvez se chegue à conclusão de que elas precisam de um ambiente mais rigoroso, como uma instituição. Muitas vezes elas saem de nossa casa e passam por vários lugares. O que me perguntam com muita freqüência é como consigo deixar que essas crianças sigam seus caminhos. É então que me volto constantemente para o conceito de que, em verdade, a maternidade e paternidade pertencem a Deus. As crianças não entram e saem desse cuidado de Deus, pois Ele é sempre o verdadeiro Pai-Mãe. E o próximo passo vai sempre promover o crescimento de cada uma. As crianças nos dão a oportunidade de apreciar suas qualidades e de crescer com elas. Sinto muita gratidão por testemunhar passos de progresso à medida que o tempo avança. Acho que esse é o verdadeiro conceito de guarda e adoção.

Ao lidar com menores abandonados, particularmente com aqueles que apresentam algum distúrbio, como é que a senhora consegue ver além desse quadro e vislumbrar o que é bom na criança? Há dois pontos que parecem estar sempre presentes e na realidade eles surgem de minha própria necessidade, de meu próprio crescimento e capacidade de cura. Um deles diz respeito a deixar para trás os rótulos e o excesso de bagagem com que as adolescentes chegam à nossa casa. Antes de mais nada, antes mesmo de podermos nos relacionar com elas, precisamos purificar nosso Conceito de criança. As que são rotuladas como vítimas de agressão física ou sexual, abandonadas, sem vínculo afetivo, viciadas, revoltadas ou traumatizadas para o resto da vida, são na verdade idéias espirituais de Deus, o bem, perfeitamente completas e maduras. Precisamos despersonalizar esses rótulos humanos e procurar aquelas qualidades divinas que de fato vemos, e aferrarnos a essas qualidades.

Não podemos ter medo de rótulos. Quando mantemos firmemente em nosso pensamento as qualidades de Deus que conseguimos ver, também precisamos nos esforçar para que nada de negativo nos invada, principalmente o temor a respeito da criança. Esse é um desafio que todos os pais enfrentam. Às vezes ficamos com medo do que pode acontecer quando as crianças estão com seus amigos, ou pelo que acontece sob nosso próprio teto.

A senhora poderia dar um exemplo? Um bom exemplo da cura que ocorre quando oramos e mantemos em mente as qualidades de Deus, é o caso de uma menina que era filha única, a mãe era doente mental e solteira. Aos nove anos de idade, todos os dias após a escola, ela ia de ônibus até o centro da cidade para vender drogas na rua. Quando chegou em nossa casa, estava na nona série e fazia parte de uma quadrilha de delinqüentes; ia muito mal na escola e já tinha sido suspensa várias vezes por se envolver em brigas e por fumar. Atrás de todos esses rótulos agressivos, eu vi uma jovem inteligente, que dava indícios de integridade, apesar dos furtos, de ser de índole pacífica, apesar da revolta. Também percebi vislumbres de serenidade e força, em vez de dependência da quadrilha, que de início fora para ela um símbolo de poder, além de dar-lhe a sensação de pertencer a um grupo. Enfrentamos vários meses de convivência difícil, mas continuei a me apegar àquelas qualidades espirituais que eu havia percebido e as vi desabrocharem na menina. Acabamos nos tornando grandes amigas. Ela foi depois para um lar adotivo onde permaneceu um bom tempo e finalmente voltou a morar com a mãe. Está agora cursando o segundo grau, suas notas são muito boas e trabalha meio expediente. Deixou de fumar e, de acordo com suas palavras, "não mais se veste como gangster", ou seja, não faz parte de nenhuma gangue.

A senhora falou de dois aspectos que sempre aparecem em seu trabalho. O outro diz respeito ao perdão. Há alguns anos tivemos em nossa casa uma garota que havia sofrido graves abusos sexuais por vários anos. Duas tentativas de colocá-la em lares substitutos não haviam dado certo. Ela se envolvera com drogas, levava uma vida promíscua, sua freqüência à escola era irregular, fugira várias vezes e desafiava todo tipo de autoridade. Além do mais, tinha tendências suicidas. Certa noite, eu estava sentada no chão, segurando-a e tentando confortá-la em meio a uma crise de depressão e choro. Orei para discernir sua identidade inocente, para ver que não era vítima da imoralidade e do abuso. Mais do que qualquer outra coisa, porém, percebi que eu realmente tinha de empenhar-me para perdoar seus pais e libertar-me da raiva que sentia pelas aparentes cicatrizes que eles haviam deixado em sua vida. Orei para compreender que, tanto a menina como os pais eram membros amados da completa família de Deus e estavam no centro de Seu amor. Eram todos inocentes por serem idéias espirituais de Deus; não apenas ela era inocente, mas também seus pais. Pouco tempo depois, começou a aceitar gestos de carinho. Começou a abrir-se mais e passou a falar abertamente sobre padrões morais mais elevados. Abandonou a vida sexual e as drogas. Sentiu-se motivada a estudar. E o que é mais importante, os professores, assistentes sociais e amigos notaram e comentaram a transformação que estavam vendo nela.

O que mais a senhora pode acrescentar sobre a necessidade de buscar boas qualidades nessas crianças? Bem, quando passamos a conhecer a criança, essas qualidades boas começam a despontar. O bem está em cada um de nós; o bem está em cada criança. Apenas precisamos orar para enxergá-lo.

Como é que a senhora ajuda a criança a ver esse bem? As crianças às vezes não constroem muros à sua volta? Ou então, não acabam aceitando essas falsas leis e rótulos sobre si mesmas? É claro que sim. Mas o que se faz necessário é reiterar a elas e, em oração, a nós mesmos, o que é que está de fato acontecendo a cada momento. Começo perguntando a mim mesma: "O que é que Deus está fazendo na vida desta pequena criatura, agora mesmo? E o que é que Ele está fazendo em minha vida?" Por outro lado, eu afirmo a essas crianças que elas são boas. Conversamos sobre qualidades, qualidades cristãs. Falamos sobre comportamento, sobre o bom comportamento e suas conseqüências, e sobre as qualidades do Princípio e do Amor, especialmente com relação à educação dos jovens.

Como é que a senhora começou a trabalhar com essas crianças e transformou sua casa num lar substituto? Há muitos anos, a enfermeira da Ciência Cristã que assistiu ao parto de nossa primeira filha, ao falar da paternidade e da maternidade, disse que, de certa forma, todos nós somos pais adotivos, pois Deus é nosso verdadeiro Pai-Mãe. Procurei no dicionário palavras relacionadas com o assunto e descobri que educar quer dizer cuidar, fomentar, promover o crescimento, encorajar. Procurei ver que Deus opera por nosso intermédio como Princípio, Amor divino. Foi assim que, há cinco anos, quando vimos um anúncio pedindo um lar adotivo temporário para crianças problemáticas, decidimos nos dedicar a essa atividade, pois esse era um conceito que já havia sido cultivado em nossa família.

Perguntaram a vocês sobre sua religião? Sim. Perguntaram qual seria nosso procedimento nos casos de doença. Dissemos que seguiríamos as normas estabelecidas pelo Estado. Na realidade, essa foi a única pergunta que fizeram. Cabe dizer que já tivemos muitas curas com as crianças, inclusive a caminho do prontosocorro. Houve casos de gripe e outras doenças contagiosas que foram interrompidas e não afetaram o resto da família.

As meninas sabem que a senhora ora? Sim, elas sabem que eu oro.

Elas fazem perguntas ou se interessam pelo assunto? Às vezes sim. Elas freqüentam a Escola Dominical conosco e nossa igreja tem sido maravilhosa e muito flexível, pois sempre temos novas crianças e as necessidades de cada uma são diferentes. Uma das soluções foi criar uma classe de "boas vindas" que, dependendo da época, está ativa ou não. É uma classe onde os alunos recebem as boas-vindas, aprendem sobre a Bíblia, e a Ciência Cristã lhes é apresentada. Mas também recebem incentivo a que apresentem seus pontos de vista e suas idéias sobre Deus.

Isso é maravilhoso. E o que suas filhas pensam disso? Pelo visto, elas têm de aprender e crescem muito com essas experiências. Sem dúvida. Essa é uma pergunta que me fazem muitas vezes. No entanto, quase sempre o que as pessoas realmente perguntam é: "Vocês não têm medo de que suas filhas legítimas adquiram os maus hábitos que elas vêem e com os quais convivem?" No início, até nossos parentes ficaram preocupados com isso. Eles nos apoiaram, mas ficaram preocupados. Acho que diariamente nos volvemos para a idéia de que somente o bem é contagioso, em realidade. O comportamento errôneo não é. A Sra. Eddy afirma: "Se as pessoas apenas cressem que o bem é mais contagioso que o mal, pois Deus é onipresente, quão mais certo seria o sucesso do médico, e a conversão do pecador por parte do clérigo." Miscellaneous Writings, p. 229. Quer estejamos temerosos de que nossos filhos, ou os filhos de nossos amigos, sejam atraídos para um desvio de comportamento, quer constatemos a existência de tal comportamento em nossa própria casa, devemos saber que, como filhos de Deus, somos em realidade atraídos apenas para o bem. Também oro apoiando-me no seguinte trecho da Bíblia: "Fizeste do Altíssimo a tua morada. Nenhum mal te sucederá, praga nenhuma chegará à tua tenda." Salmos 91:9, 10. Em outras palavras, isso também inclui os comportamentos que parecem uma praga. Talvez nossas filhas saibam mais sobre comportamentos errôneos do que a maioria das crianças de sua idade, mas elas também são obrigadas a expandir, realmente usar seu caráter cristão e dessa maneira crescer. Acho que depois de todos esses anos, nossos parentes já conseguem ver que tudo isso tem sido uma bênção para todos os envolvidos, inclusive para nossas filhas.

CUIDAR DAS CRIANÇAS COM O APOIO DA ORAÇÃO

Nós temos dois filhos. Moramos nos subúrbios de uma grande cidade européia. No momento, meu marido está trabalhando em outro país, mas vem para casa todos os fins de semana; eu trabalho em casa há dois anos. No entanto, por necessidade, durante dez anos depois que as crianças nasceram, trabalhei fora. Nos primeiros três anos, meu marido cuidou de nosso filho mais velho, mas quando o segundo nasceu, ele já tinha um emprego fora de casa.

Como todas as mães que trabalham fora, minha maior preocupação, durante aqueles dez anos, foi a de me assegurar que meus filhos estivessem sendo cuidados de maneira adequada. Se não, eu teria tido muita dificuldade de dar a atenção necessária a meu trabalho.

Ao olhar para trás, vejo que, quanto mais eu compreendia que meus filhos estavam sendo cuidados diretamente por Deus, mais isso se manifestava em nossa vida. Por exemplo, fomos abençoados com a ajuda de pessoas maravilhosas que cuidaram das crianças. Durante todos esses anos, a oração, o estudo da Bíblia e dos escritos de Mary Baker Eddy proporcionaramme uma constante sensação de paz, segurança e bem-estar com relação a meus filhos. A explicação que a Sra. Eddy dá de Jafé, no livro-texto da Ciência Cristã, ajudou-me muito. A parte que mais me ajudou é a que diz que o homem é "o filho da Sua solicitude." Ciência e Saúde, p. 589. Quando as crianças não se sentiam bem, eu passava bastante tempo em oração, e na maioria das vezes era durante a noite que isso acontecia. No entanto, isso nunca foi desgastante, pelo contrário. Além disso, as curas que se seguiam tornaram-se uma fonte de muito consolo. Sim, foi a oração, isto é, a comunhão com Deus, que me deu um senso de alegria e domínio quanto ao cuidado com o bem-estar de nossos filhos. E ainda é assim.

Quer estivesse no trabalho, quer numa viagem de negócios, eu sempre me certificava de que a pessoa encarregada das crianças pudesse me localizar em caso de necessidade. Para mim, dadas as circunstâncias, essa era uma maneira de expressar de forma prática meu conceito de maternidade. Era, também, uma forma de cumprir, do melhor modo possível, minha responsabilidade legal como mãe. Sempre deixei instruções claras de que eu deveria ser contatada, caso uma das crianças não estivesse se sentindo bem. Mas o mais importante é que eu orava diariamente para compreender que cada membro da família era guiado por Deus, que cada um era cuidado por Deus, pelo Amor. Tivemos muitas provas disso. Também comprovamos que Deus se comunica diretamente com as crianças.

Por exemplo, há dois anos, nosso filho de dez anos deveria fazer sozinho uma viagem de avião de sete horas, para visitar um amigo. Três dias antes da viagem, ele ficou doente. Foi para a cama no início da tarde. Os sintomas não pareciam graves. No entanto, quando entrei em seu quarto algumas horas depois, parecia que ele estava acordado, mas não respondeu quando me dirigi a ele e tampouco reagiu ao ser tocado. Fiquei com muito medo. Dei-lhe as costas e disse em voz alta: "Pai, eu sei que ele é completamente Teu, e que ele pode ouvir a Tua voz."

Telefonei a uma praticista da Ciência Cristã e juntas afirmamos que as crianças não precisam de um intermediário, como uma mãe ou um pai humano, para dizer-lhes a verdade de que elas são filhas de Deus, o Pai e Mãe de todos. Deus, a Mente divina, tem uma linha de comunicação direta com cada uma de Suas idéias.

Durante essa conversa recuperei minha tranqüilidade. Voltei para o quarto de meu filho e vi que ele havia fechado os olhos e dormia normalmente. Saí do quarto para cuidar de nosso filho mais novo e disse a este: "Precisamos saber que seu irmão está bem. Ele precisa de nossa ajuda."

De imediato, o pequeno respondeu com uma convicção surpreendente e com autoridade: "O erro tem de ficar quieto e parar de nos perturbar!" Em poucos segundos, ouvimos uma voz vinda do outro quarto: "Estou me sentindo muito melhor," e logo o caçula correu e pulou na cama do irmão e disse: "Sim, e eu ajudei!" De fato, Deus havia se comunicado diretamente com ambos. Dois dias depois, o irmão mais velho fez seu primeiro vôo transatlântico sozinho e divertiu-se muito em suas férias.

CRESCIMENTO ESPIRITUAL: UMA EXIGÊNCIA BÁSICA NA CRIAÇÃO DOS FILHOS

Para falar com honestidade, acho muito difícil criar filhos. Os meus já são adultos e não moram mais em nossa casa, mas mesmo assim, as exigências, apesar de diferentes, não deixaram de existir. Quando as crianças eram pequenas, as exigências eram em termos de tempo, energia, flexibilidade e vigor sob todos os aspectos e eu não tinha certeza de ter todas essas qualidades. Logo no início, percebi que o crescimento espiritual era absolutamente necessário para ser um bom pai ou uma boa mãe; e isso forçou-me a crescer em aspectos nos quais nunca antes percebera a necessidade de crescimento. Tive de aprender o que realmente significa a abnegação, o que é viver para outros. Isso exigiu que eu desenvolvesse um sólido conceito de identidade.

A Ciência Cristã era uma luz em qualquer tipo de necessidade que surgisse, pois mostrou-me o modelo a seguir, nosso Pai-Mãe Deus; ensinou-me a respeito da verdadeira natureza espiritual do homem enquanto eu lutava com os conceitos mortais limitados sobre pais e filhos, conceitos esses que pareciam tão reais; mostrou-me, também, que as assim chamadas leis psico-médico-sociais que a sociedade estabelece para a população em geral não são leis, em absoluto, pois, sob o Princípio divino, o Amor, as famílias podem ser uma lei para si mesmas.

Constatei que, em todas as fases do crescimento das crianças, foi absolutamente imperativo confiar em Deus, em Seu cuidado por Seus filhos; confiar no fato de que é ele quem estabelece o bem-estar intelectual, emocional e social de cada um; confiar nEle para manter a saúde e a harmonia de todos; confiar no fato de que Ele é o fundamento da identidade e do pensamento independente de Seus filhos e que Ele é a base do comportamento moral, ético e espiritual de cada um. Essa confiança no Pai-Mãe, Deus, apesar de não eximir os pais da responsabilidade que têm para com seus filhos, faz com que essa responsabilidade não seja um fardo pesado.

Depois de mais de vinte e cinco anos de vida em família, continuo achando que todos os aspectos da educação dos filhos são levados e melhor termo se confiamos em Deus e nos despojamos do "eu" em nosso papel de pais.

Ninguém te poderá resistir todos os dias da tua vida;
como fui com Moisés, assim serei contigo:
não te deixarei nem te desampararei.
Não to mandei eu? Sê forte e corajoso;
não temas, nem te espantes,
porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares.

Josué 1:5, 9

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