Há Mais De dez anos, sofri um sério ataque cardíaco. Naquela época, eu não era Cientista Cristão, mas desejava ardentemente confiar em Deus e compreendê-Lo. Minha esposa, que era e é Cientista Cristã, estava comigo. Perguntei-lhe a que idéia poderia agarrar-me em pensamento e ela repetiu algumas verdades simples: “Você é filho perfeito de Deus.” “O amor de Deus é o único poder e presença.“ “Deus é Tudo.” Repeti essas frases para mim mesmo inúmeras vezes, enquanto estava sendo levado de ambulância para o hospital.
No hospital, o médico comunicou à minha família que nada se podia fazer por mim. Disse que, provavelmente, eu não passaria daquele dia. Eu sabia, sem sombra de dúvida, que minha esposa não aceitara essa declaração como verdadeira e que ela estava afirmando a verdade durante todo o tempo, a verdade de que eu era espiritual, de que refletia a Deus como o homem de Sua criação.
Algumas horas mais tarde, fui removido para outro hospital; um grande hospital metropolitano, com o mais moderno equipamento, considerado o melhor em tratamento do coração. Acordei na manhã seguinte na UTI. A primeira coisa que percebi, era que eu não estava com medo. Não havia dor e as enfermeiras estavam todas surpresas pelo fato de eu ter consciência de tudo o que estava acontecendo. Minha esposa e nossos filhos vieram visitar-me e percebi, então, o quanto eu realmente os amava, a todos.
Nos dias subseqüentes, pude ouvir as fitas gravadas, produzidas pela Sociedade Editora da Ciência Cristã, que minha esposa havia trazido. Lia a Bíblia e os escritos da Sra. Eddy quando isso me era possível e ouvia as gravações quando não conseguia ler. Durante as longas noites, procurava meditar sobre as mensagens que, a meu pedido, minha esposa escrevera nas palmas de minhas mãos, tais como: “Sou filho perfeito de Deus” e “Deus me ama”.
No segundo ou terceiro dia, o médico me disse que eu não tinha chances de sobrevivência. Disse que não poderia me operar para colocar pontes de safena, pois meu coração estava substancialmente destruído. Quando a enfermeira, que até aquele momento estivera me atendendo constantemente, ouviu isso, procurou minha esposa e lhe disse: “Eu não sei o que a senhora esteve fazendo por ele, mas continue fazendo.”
Daí em diante, minha esposa e eu estudamos diligentemente a Bíblia e Ciência e Saúde, de autoria da Sra. Eddy. Quinze dias mais tarde, decidi que estava na hora de ir para casa.
Quando o médico encarregado entrou, comuniquei-lhe o que tencionávamos fazer. Ele tentou de tudo para me persuadir a ficar ali, uma vez que estava convencido de que eu não viveria muito mais. Em seguida saiu e, alguns minutos depois, voltou com cinco receitas diferentes. Quando lhe disse que não iria precisar delas, afirmou que não havia a mínima possibilidade de eu continuar vivo, caso não tomasse os medicamentos. Entretanto, eu sabia que estava bem e, finalmente, o médico apenas desejou-me boa sorte. (Enquanto estava no hospital, os médicos insistiam em medicar-me — trinta pílulas por dia, aproximadamente. Elas porém não tiveram nenhum efeito em mim. Não tomei mais remédio algum depois que saí do hospital.)
Minha esposa levou-me de carro para casa, onde o resto da família saudou-me com grande alegria. Eles nem sabiam que eu chegaria em casa naquela noite. A casa estava repleta de amor. Dois dias mais tarde, recomecei a trabalhar.
São passados pouco mais de dez anos e nunca me limitei em nenhuma atividade. Andar de trenó, pescar, trabalhar, fiz tudo com a maior liberdade.
Agradeço a Deus pela Ciência Cristã. O estudo diário da Lição Bíblica, constante do Livrete Trimestral da Ciência Cristã, e o privilégio de assistir aos cultos aos domingos e às quartas-feiras deramme uma base sólida na Ciência. Minha gratidão é profunda para com minha esposa e para com todos aqueles que, atentos a Deus, estão ajudando outras pessoas a aumentar sua compreensão a respeito dEle.
A propósito, uma outra cura deu-se nessa época. Durante vinte e cinco anos, eu usara óculos trifocais. Alguns dias após ter começado a estudar a Lição Bíblica, tive problemas para enxergar e pensei que as lentes teriam de ser trocadas. Quando tirei os óculos e percebi que podia ler claramente as letras pequenas a olho nu, fiquei perplexo. Continuo a ler bastante e a estudar como sempre fiz antes e, até hoje, posso ler tranqüilamente sem óculos. Meu cálice transborda.
Indianápolis, Indiana, E.U.A.
Gostaria de corroborar o testemunho de meu marido. Quando ele adoeceu, naquela manhã, perguntei-lhe se queria que eu chamasse um praticista da Ciência Cristã. Ele concordou. Ninguém atendeu quando telefonei. Nos quinze ou vinte minutos que se seguiram, a situação piorou visivelmente. Eu, porém, estava firmemente convicta de que meu marido, como a imagem espiritual e completa de Deus, não tinha sido tocado. Em seguida, ele pediu que eu chamasse uma ambulância.
Mais tarde, quando meu marido já estava a caminho do hospital, consegui falar com um praticista. Este me disse que iria apoiar minhas orações e deu-me algumas referências para estudar, na Bíblia e no livro Ciência e Saúde.
Quando chegamos ao hospital, nossos filhos adultos e eu fomos informados pelo médico de que não havia possibilidade alguma de sobrevivência para meu marido. Acrescentou que não entendia como ele ainda estava vivo.
Ao consolar os filhos, eu lhes disse que não devíamos temer: antes, porém, deveríamos nos apoiar na lei divina da harmonia perfeita, a qual estava governando todos os aspectos dessa situação.
Mais tarde, naquele mesmo dia, meu marido foi transferido para outro hospital. Ali, o cirurgião cardiologista ficou surpreso com o estado de meu marido e disse que o ataque tinha sido terrível. Os exames indicavam que, pelos conhecimentos médicos, ele deveria já estar morto. Entretanto, estava falando e fazendo perguntas. Para mim, isso era uma evidência clara da supremacia da lei divina sobre a assim chamada lei física. A lei de Deus é a única lei e eu sabia que só a ela devemos obedecer. Li para meu marido as seguintes frases de Ciência e Saúde: “Não acredites em nenhuma suposta necessidade de pecar, de adoecer ou de morrer, sabendo (como deves saber) que Deus nunca exige obediência a uma assim chamada lei material, pois tal lei não existe. A crença no pecado e na morte é destruída pela lei de Deus, a qual é a lei da Vida e não da morte, da harmonia e não da discórdia, do Espírito e não da carne.”
Um grande progresso para meu marido foi compreender que Deus o amava realmente, que ele não era um miserável pecador, mas que Deus ama e cuida de todos e de cada um de Seus filhos, constantemente. Começou a entender também que nada poderia separá-lo de Deus ou de Seu amor, porque o homem, em realidade, vive em Deus.
Ao deixar o hospital e durante todo o trajeto para casa, meu marido não parou de expressar alegria pelo bem-estar e conforto que estava sentindo. Ao chegarmos em casa, subiu os degraus e entrou sem ser ajudado. Sentamo-nos e conversamos mais de duas horas com os filhos. Isso aconteceu durante a época do Natal e com a alegria, harmonia e gratidão que todos nós sentimos, ficou claro que havíamos conhecido por experiência própriao verdadeiro advento do Cristo. Todos nós concordamos que esse foi o melhor Natal que já passamos.
A propósito, a primeira coisa que meu marido fez quando entrou em casa, foi telefonar para o praticista da Ciência Cristã e pedir que orasse por ele. Nos anos anteriores a essa cura, meu marido tinha tentado confiar em Deus, em momentos de dificuldade. Mas, apesar de dizer que a confiança em Deus era a coisa certa, ele, aparentemente, não conseguia entender a Ciência Cristã.
Quando estava no hospital, disse que dessa vez não desistiria da Ciência Cristã, mas continuaria até atingir a compreensão. Foi o que fez e logo alcançou a liberdade de uma vida plena.
Não tem limites minha gratidão pela compreensão que obtive através da Ciência.
