Quando eu tinha doze anos, meus pais levaram toda a família para passar as férias de verão numa região longínqua do Canadá, perto de um lago e da floresta. Para mim, não havia nada mais divertido do que vagar pela mata com meu pai, indo pescar ou acampar.
Um dia, porém, depois do almoço, decidi dar um passeio sozinho pela mata densa e fui, sem dizer nada a ninguém. E que passeio acabou sendo! Eu procurava andar devagar e com cuidado, e vi uma corça, vi castores ativos em seu laguinho, vi oito perdizes e uma coruja branca, que pousou tão perto de mim que consegui contar as penas de sua cauda.
Eu estava tão interessado em toda aquela vida silvestre, que não prestei nenhuma atenção no caminho que fazia. Então, de repente, percebi que o céu tinha ficado nublado, estava ficando tarde e eu não tinha a mínima idéia de onde estava o lago e nossa casa. Tinha me perdido.
Faça o login para visualizar esta página
Para ter acesso total aos Arautos, ative uma conta usando sua assinatura do Arauto impresso, ou faça uma assinatura para o JSH-Online ainda hoje!