Skip to main content Skip to search Skip to header Skip to footer

“Devo Ter Um descontrole...

Da edição de agosto de 1993 dO Arauto da Ciência Cristã


“Devo Ter Um descontrole em meus hábitos alimentares”, pensei eu numa dada manhã, enquanto me dirigia penosamente para o meu automóvel. Ia a caminho do emprego depois de mais uma noite, como muitas outras, de grandes excessos alimentares. Sentia-me completamente frustrada com minha própria atitude e minha aparente total falta de disciplina.

Ansiava sinceramente por uma melhor percepção de mim mesma. Mas por muito que tentasse, parecia que não conseguia evitar aqueles jantares de entrega excessiva aos prazeres da comida. Regressava a casa cansada e com pena de mim mesma, e então cedia deleitada a todo o capricho culinário, até que a noite fosse já tão adiantada que nada mais me restava fazer senão cair na cama, sentindo-me ainda insatisfeita, irrealizada e irremediavelmente nada atraente.

Tinha tentado toda sorte de dietas. Tinha tentado de novo praticar “jogging”. Tinha tentado ignorar meus hábitos alimentares. Mas o sucesso dessas tentativas era sempre efêmero. Eu era estudante de Ciência Cristã de longa data. Tinha testemunhado muitas curas físicas. Mas neste caso, tinha vindo a pensar, por alguma razão, que a oração não era suficiente ou que estava algo distante do problema em questão, que eu tinha de “fazer” alguma coisa tangível. No entanto, naquela manhã, quando surgiu o pensamento totalmente desesperado e impotente de que eu tinha um descontrole alimentar, a névoa da crença de que só o mero esforço humano poderia alterar o meu comportamento, foi rasgada pela compreensão de que eu podia escolher ver-me de outra forma.

Entrei no meu carro e, silenciosamente, reconheci minha unidade com Deus. Reconheci que era filha de Deus, não mortal, inútil e obesa. Eu não era uma criação carnal, com um corpo que decidia por si mesmo como se comportar ou atuar. Exigi minha única e exclusiva identidade como a perfeita semelhança espiritual de Deus. Decidi que aquilo que necessitava realmente fazer era muito mais do que tentar perder peso ou manter vazio o frasco das guloseimas: precisava ter uma percepção mais límpida da minha identidade verdadeira e imortal como filha de Deus, como imagem de Deus, já bela e perfeita.

Comecei a passar mais tempo pensando acerca do homem interior, do que do homem exterior. Em vez de me preocupar com o meu estado e aparência físicos, passei a examinar meus pensamentos e minha aceitação do que era a verdade acerca de mim. Decidi não me envolver em nenhum programa de ginástica ou dieta. O meu maior desejo era expressar a Deus de forma mais clara.

Durante essa cura, a seguinte passagem contida em Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy foi para mim uma grande orientação: “Por consenso universal, a crença mortal se constituiu em lei, para amarrar os mortais à doença, ao pecado e à morte. Essa crença geral é chamada erradamente lei material, e o indivíduo que sustenta essa lei, está errado na teoria e na prática. A assim chamada lei da mente mortal, conjetural e especulativa, é anulada pela lei da Mente imortal, e uma lei falsa deveria ser calcada aos pés.”

Minha verdadeira cura ocorreu quando deixei de me esforçar por adaptar-me ou viver de acordo com a suposta “lei material”. Penso que, efetivamente, naquela manhã, derrotei essa lei falsa e especulativa quando recusei essa mentira que afirmava que eu era uma espécie de mortal do tipo desajeitado, gordo, magro, fraco, forte, indisciplinado, ou qualquer outro. Comecei a encarar-me como totalmente espiritual, feita à imagem de Deus, e compreendi que meu verdadeiro ser não necessitava de tempo para se tornar evidente. Era desde já um fato.

Quando você começa a ver-se a si próprio como espiritual e perfeito, começa a aperceber-se de que essa compreensão não pode ser mensurável pelo tamanho da roupa que usa. Mas para aqueles que questionam o que aconteceu, posso dizer que minha cura incluiu grande redução do tamanho da roupa que eu usava e a satisfação gastronômica de comer apenas uma quantidade normal de alimentos.

Nunca esquecerei como, no cume do desespero, tornou-se-me perfeitamente clara a lei absoluta de que o homem é perfeito assim como Deus é perfeito. Se você se interroga como é que alguém “o conseguiu” ou se você será capaz de “o conseguir”, a resposta não se encontra em regimes de exercício ou de dieta, mas sim em confiar completamente em Deus para nos fazer ver os verdadeiros e únicos fatos da nossa identidade. Eu tive a prova de que isso é verdade.


É com muita alegria que confirmo o testemunho de nossa filha. Houve uma mudança radica em sua vida. Estou muito grata pela atitude de aplicação consciente e dedicada que Debbie nutre pela Ciência Cristã.


Debbie é uma Cientista Cristã de longa data. Ela tem tido uma participação muito ativa no trabalho de sua Igreja Filial, e aplica, no dia-a-dia e em todas as circunstâncias, sua compreensão da Ciência.

Como Debbie há já sete anos vive noutra cidade, nós só a vemos de três em três ou de quatro em quatro meses. Apesar de ela nunca nos ter confidenciado que estava a tratar desse problema pela Ciência Cristã, os resultados eram bem evidentes. Sua aparência e auto-estima melhoraram significativamente. Hoje em dia é uma pessoa radiante e bonita.

Para conhecer mais conteúdo como este, convidamos você a se inscrever para receber as notificações semanais do Arauto. Você receberá artigos, gravações em áudio e anúncios diretamente via WhatsApp ou e-mail.

Inscreva-se

Mais nesta edição / agosto de 1993

A missão dO Arauto da Ciência Cristã 

“...anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade...”

                                                                                        Mary Baker Eddy

Conheça melhor o Arauto e sua missão.