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A decisão de Davi

Da edição de maio de 1994 dO Arauto da Ciência Cristã


Certa vez, quando Davi estava na escola primária, sua família foi passar as férias num parque nacional, nas montanhas. Eles se hospedaram perto de um lindo rio.

Uma tarde, Davi encontrou uma curva do rio que parecia o lugar ideal para pescar. A água ali era mais calma e formava naturalmente algumas poças fundas.

Rapidamente, o garoto aprontou sua vara de pescar. Todavia, ao puxar a linha com a mão, ele sem querer encravou a ponta do anzol num dos dedos. A ponta do anzol tinha farpas e havia entrado bem fundo. Davi fez de tudo para tirá-la, mas parecia impossível.

Ele começou a ficar assustado. Saiu dali e voltou para o quarto onde a família estava alojada. Os pais tinham saído em excursão pelo parque e só deveriam voltar dentro de duas horas. Davi teve vontade de chorar. Lembrou-se, porém, de que havia algo que ele podia fazer para resolver o problema: podia orar.

Como é que ele poderia orar para tirar um anzol fincado no dedo? Davi não tinha certeza. Sabia, porém, que a oração havia ajudado a ele e ao resto da família em muitas situações diferentes. Por isso, decidiu voltar-se para Deus.

Começou com a Oração do Senhor (a oração que Cristo Jesus ensinou a seus seguidores); repetiu-a em voz alta. A princípio parecia que a oração não significava muito. Estava tão preocupado com o dedo, que a verdade de que Deus cuidava dele não encontrava espaço em seu pensamento. Continuou porém a orar, repetindo a Oração do Senhor diversas vezes. Aos poucos, começou a pensar sobre algumas das idéias que essa oração contém. Era bom pensar em Deus como sendo o "Pai nosso". Davi compreendeu que todas as curas que já haviam ocorrido vinham do "Pai nosso". Raciocinou que Deus era o Pai dele, que estava sempre perto e o amava. Davi sabia que Deus o curaria.

Ele pensou sobre aquele trecho da Oração do Senhor que diz: "E não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal [pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre.]" Mateus 6:13.

Davi começou a aceitar a Deus como sendo o único a ter poder sobre ele. Quanto mais fazia isso, menos dor e medo ele sentia. Por algum tempo, parecia haver uma luta dentro dele, entre a confiança em Deus e o medo do anzol. Gradativamente, porém, ia sentindo a realidade do amor de Deus por ele.

Encontrou a Bíblia e Ciência e Saúde dos pais e começou a ler. O trecho que mais o ajudou foi uma declaração de Mary Baker Eddy em Ciência e Saúde, que diz: "O Espírito é Deus, e o homem é Sua imagem e semelhança. Por isso o homem não é material; ele é espiritual." Ciência e Saúde, p. 468. Davi tinha ouvido isso na Escola Dominical da Ciência Cristã desde que era pequenino. Mas essa foi a primeira vez que realmente entendeu o significado dessas palavras.

Ele compreendeu que o Espírito o havia criado espiritual e bom. O que realmente contava, o que realmente era substancial, eram as qualidades espirituais de Deus que ele punha em prática, qualidades tais como a bondade, a inteligência e a força. Compreendeu também que sua verdadeira identidade era dada por Deus e era mantida por Deus. Sua identidade real como filho dEle nunca poderia sentir dor ou medo, mas tinha de ser harmoniosa, como Deus. Tudo isso fazia sentido para Davi. Como o Espírito era o único Pai e era completamente amoroso, um acidente não podia ter um verdadeiro criador e não podia assustar Davi nem lhe causar dor.

Quando os pais voltaram, Davi estava calmo e confiante. Mostrou-lhes o dedo com o anzol. Eles ficaram quietos por alguns momentos e depois o pai perguntou: "Você quer que eu o ajude a orar a esse respeito, de acordo com a Ciência Cristã, ou quer ir a um médico?" A pergunta surpreendeu Davi, mas talvez o pai fosse da opinião que era importante Davi tomar a decisão sobre como resolver o problema.

O menino não hesitou na resposta. Já tinha tomado sua decisão duas horas antes. Ele queria a Ciência Cristã e queria confiar completamente em Deus. Estava descobrindo que Deus é um Pai amoroso e estava compreendendo que o cuidado de Deus se faz sentir na prática, realmente. Davi sentia mesmo a presença e o poder de Deus.

O pai e a mãe começaram a orar em silêncio. Depois o pai ajudou Davi a tirar o anzol do dedo. Saiu facilmente e tudo foi praticamente sem dor para Davi. Pelo resto do dia ele esteve alegre e sorridente, e conseguiu usar todos os dedos sem problemas. Em pouco tempo, o dedo estava completamente curado.

Davi ficou contente com sua decisão de orar e estudar e confiar em Deus. Foi bom ver como, dessa forma, podemos vencer a influência que o medo parece ter sobre nós e podemos achar a solução para os problemas. Ele compreendeu que podia confiar em Deus, sempre, para todas as necessidades. Aquelas férias foram mesmo especiais!

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