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A inabalável certeza da Vida

Da edição de maio de 1994 dO Arauto da Ciência Cristã


Pensar Na Morte é algo que muitas vezes assusta. Foi o que aconteceu comigo, quando, por volta dos vinte e um anos de idade, fui pegar um livro do alto de uma estante e, de repente, desmaiei. O fato de ter perdido a consciência me fez sentir terrivelmente amedrontado e vulnerável. A partir dessa ocasião, comecei muitas vezes a acordar assustado no meio do sono, com medo de que a morte me levasse.

Mais tarde, conheci a Ciência Cristã, que afirma que Deus nos redime do pecado, da doença e da morte. Como obtive curas instantâneas e muito impressionantes de problemas físicos, logo que iniciei o estudo sincero desse ensinamento, eu não duvidei de que a afirmativa acerca da vitória sobre a morte tinha de ser igualmente verdade.

Certa vez, depois de acordar em pânico com esse medo da morte, resolvi, firmemente, não consentir mais com isso. “Deus é minha Vida” foi o pensamento que me ocorreu. Apeguei-me a essa idéia com toda a minha força, de modo que nenhum outro pensamento pudesse surgir em mim. Aos poucos, fui me acalmando e fiquei tranqüilo, adormeci e passei o resto da noite pacificamente. Essa batalha noturna de recusa a me submeter ao medo repetiuse durante alguns meses. Então, um dia, enquanto estava orando, senti a plena convicção de que meu medo era infundado e que minha crescente fé ajudara-me a perceber isso. Daquele momento em diante, o pensamento de morrer não mais me infundiu terror e o pânico noturno desapareceu.

Cristo Jesus disse a seus seguidores: “Se alguém guardar a minha palavra, não verá a morte, eternamente.” João 8:51. Guardar a palavra de Jesus certamente inclui estudar e compreender a letra de seus ensinamentos, tornando-os parte de nós. Por outro lado, também significa, sem dúvida, ser leal aos mandamentos de Deus, aplicando-os e não os violando, nem em pensamentos nem em atos: em resumo, cessar de pecar. Pecado e morte estão intimamente ligados. Exatamente como estão intimamente unidas nossa espiritualidade — nossa consciência da unidade do homem com Deus — e a certeza de que vivemos em Deus e que, portanto, somos imortais. Nossa lealdade a Deus, ás leis do Espírito, que aplicamos mediante nosso estudo e oração diários, faz com que o pensamento puro, divino, se torne tão forte em nós, que o pensamento de morte já não nos traz nenhum terror.

Jesus exemplificou-nos isso em sua gloriosa ressurreição do túmulo. Mesmo no assim chamado processo de morte, ele não desistiu de sua atividade consciente. Como conseqüência, o ser espiritual permaneceu, para ele, uma realidade presente que não podia ser perdida. Não há lugar nem momento sem Deus, o onipresente. Portanto, o homem não pode, em nenhuma circunstância, estar separado de Deus, seu criador e preservador. Assim, Jesus provou que o homem, como expressão da Vida divina, não pode morrer.

Se o Espírito é real e eterno, então nenhuma consideração mortal tem a autoridade que alega ter. Toda a realidade encontrase exclusivamente em Deus.

Quão importante é ter confiança, cada vez maior, em nosso sentido espiritual, isto é, aprender a ver mais longe do que as mentiras do materialismo e a estar inabalavelmente cônscios da espiritualidade e da eternidade da vida!

Identificarmo-nos corretamente como imagem de Deus é de crucial importância. A Sra. Eddy diz em Ciência e Saúde: “O homem é idéia, a imagem, do Amor; não é físico.” Ciência e Saúde, p. 475.

Todos nós podemos perceber, agora mesmo, que nossa unidade com Deus não pode ser interrompida nem quebrada em nenhum momento, que o Amor divino está conosco sempre, que o cuidado de Deus é ilimitado, envolve-nos com segurança. É incontestável a realidade do eu espiritual e indestrutível do homem. Compreender esse fato elimina o medo à morte e contribui de modo decisivo para nossa calma interior e para a compreensão bem fundamentada de que somos, em verdade, imortais. Dessa maneira, podemos aprender a enfrentar todas as condições imagináveis, com grande confiança.

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