Quando Eu Era professora e meus alunos eram crianças pequenas, aprendi muitas lições maravilhosas. Uma das mais importantes deu-se ao final de um ano letivo.
Havia um garotinho na classe, que tinha um comportamento bastante difícil: eu tinha de ficar constantemente chamando sua atenção para o que ele deveria fazer, além de precisar supervisionálo o tempo todo. Eu reconhecia que ele havia feito progresso durante o ano e me sentia grata por isso. Certa manhã, porém, olhei para ele e meu coração pareceu simplesmente transbordar de amor por aquele menino. Ele não estava fazendo nada especial naquele momento, mas o sentimento de amor continuava em mim. Em 1 Samuel, lemos: "O Senhor não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o Senhor, o coração." 1 Samuel 16:7. Era como se eu estivesse vendo "o coração", ou seja, eu sentia apreço e amor incondicional pela bondade e espiritualidade que eram inerentes a esse garoto como filho de Deus.
Durante aquelas últimas semanas de aula, essa nova perspectiva e esse amor sincero me acompanharam. Eu também não pude deixar de perceber a mudança que se operou, não apenas no meu relacionamento com o menino, mas também no relacionamento dele com seus colegas de classe. Anteriormente eu havia expressado paciência, mas agora eu o tratava com paciente compreensão. Ele correspondeu a esse sentimento, pois seu comportamento melhorou bastante, ele passou a ficar mais calmo e a demonstrar mais disposição para ouvir. Percebendo isso, seus colegas de classe passaram a incluí-lo com maior freqüência em suas atividades. Que mudança! Que lição!
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