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Quando Eu Era bem pequena,...

Da edição de maio de 1994 dO Arauto da Ciência Cristã


Quando Eu Era bem pequena, meu pai, que tinha um sério problema de alcoolismo, foi embora de casa, perdendo todo o contato com a família. Ele voltou muitos anos depois, tentando reassumir seu papel de pai. Embora tivéssemos mantido contato nos anos seguintes, nunca me aproximei muito dele.

Então, foi-lhe dito que ele estava com uma doença incurável e que lhe restava pouco tempo de vida. Senti uma necessidade premente de amá-lo e de me aproximar dele nos meses que lhe restavam (afinal, ele era meu pai, e certamente eu deveria amá-lo!). Contudo, eu não conseguia sentir amor, mesmo orando com todo o fervor.

Eu vinha pedindo que Deus me mostrasse qualidades em meu pai, que eu pudesse amar. Também orei para não me sentir tão angustiada com a situação. Certo dia, estas palavras vieram ao meu pensamento, como se tivessem sido pronunciadas em voz alta: "Eu sou seu Pai, e nunca a abandonei. Eu sou o Amor, e nem por um só instante você esteve separada do Amor." Naquele momento, fui invadida por um profundo sentimento de perdão. Toda a amargura do passado começou a se dissipar. Eu reconhecia que sempre tinha sido muito amada por Deus e que vinha erroneamente tentando amar um mortal, ou seja, estabelecer um relacionamento humano, ao invés de reconhecer a onipresença de meu verdadeiro Pai, Deus.

Meses depois dessa cura de ressentimento, tive a oportunidade de cuidar de meu pai alguns dias em sua casa. Pude ver muitas qualidades e fiquei feliz por sentir profunda e sincera afeição por ele. Na hora de eu ir embora, ele veio até o carro comigo e disse: "Você sempre foi e continua sendo a coisa mais preciosa para mim."

Ele faleceu no dia seguinte, mas continuei a sentir esse novo sentimento de amor por ele, com base em meu amor a Deus. Não fiquei pesarosa, porque sabia que meu pai, como eu, nunca poderia estar separado do eterno cuidado nem do amor que Deus tinha por ele.

Essa cura levou-me a romper um relacionamento sem futuro com um homem que parecia ser a fonte do amor para mim, sem o qual eu me sentia incapaz de despertar amor. Quando compreendi que Deus é Amor, libertei-me da tentação de continuar insistindo nesse relacionamento. Senti uma paz interior como nunca antes havia sentido.

Logo depois, conheci um homem que expressava a mesma inteireza e união com Deus que eu vinha descobrindo em mim mesma. Embora morássemos longe, o relacionamento transcorreu harmoniosamente e acabamos nos casando. Ambos nos sentimos gratos por essa bênção e sabemos que nosso casamento foi o resultado do reconhecimento de que Deus é a fonte de nosso amor. "Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, ao ponto de sermos chamados filhos de Deus" (1 João 3:1).



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