Ela Chegou Dentro de uma caixa de sapatos, delicadamente acondicionada em papel branco comum. Meu pai, que trabalhava n'A Igreja Mãe, trouxe-a para casa um dia, só para eu vê-la. Lembro-me de que, quando abri o pacote e vi a boneca pela primeira vez, pensei que eu nunca havia visto algo tão bonito.
Ela estava vestida de cor-de-rosa, em traje típico da Hungria. A blusa e a touca eram brancas, bordadas de flores que ainda hoje ressaltam vividamente. E a renda branca que guarnecia o traje era lindíssima. O que mais me chamou a atenção, porém, ao vê-la pela primeira vez em meu tempo de criança, foi o rosto. Tinha a expressão radiante, um sorriso suave, e os olhos pareciam estar olhando para um futuro distante, para algo espiritual e ideal, que fazia sua face brilhar de serenidade e contentamento.
Tinha nas mãos um pequeno cartão, escrito à mão, que dizia: “Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou”. (Eu havia aprendido na Escola Dominical que essas eram as palavras ditas pelo apóstolo Pedro ao homem coxo, antes de curá-lo.) Ver Atos 3:1–8. Logo abaixo, o cartão dizia simplesmente: “Leva esta criança para sua Mãe.”
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