A Idéia O ofendeu. Eu lhe havia dito que a Mary Baker Eddy escreveu, em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “O desejo é oração. ...” Ciência e Saúde, p. 1. A reação dele me surprendeu, pois meu conceito de desejo era o de conhecer melhor a Deus e seguir Suas leis morais e espirituais.
Aquele amável clérigo viera visitar-me, após uma vizinha e amiga minha (membro da igreja dele) ter-lhe contado que eu estudava a Ciência Cristã e estava pensando na possibilidade de me filiar à Igreja da Ciência Cristã. Os pontos que ele abordou, durante suas três cordiais visitas, fizeram-me refletir seriamente e pesquisar em maior profundidade a Bíblia e os escritos da Sra. Eddy. As respostas que obtive satisfizeram-me mais do que o esperado e de fato uni-me à filial local da Igreja de Cristo, Cientista.
Muito embora eu não tivesse perguntado ao pastor por que a ligação que a Sra. Eddy fez entre desejo e oração o havia ofendido, pensei no assunto muitas vezes, depois disso. É bem possível que ele estivesse associando desejo a desejo sexual e, nesse caso, sua reação teria sido compreensível. Afinal, os desejos impulsionam as ações; e os desejos humanos nem sempre são os mais nobres. Nossos desejos freqüentemente precisam ser purificados, antes de poder guiar corretamente nossas ações. Quer estejamos conscientes disso quer não, nossos desejos dominantes, nobres ou ignóbeis, constituem nossas orações e determinam seus resultados. Com certeza, o clérigo teria se sentido mais tranqüilo se eu lhe houvesse mostrado o texto inteiro das palavras da Sra. Eddy: “O desejo é oração; e nenhuma perda nos pode advir por confiarmos nossos desejos a Deus, para que sejam modelados e sublimados antes de tomarem forma em palavras e ações.”
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