Um de nossos redatores-colaboradores, Pedro Grieco, conversou recentemente com uma praticista da Ciência Cristã do Uruguai. Ela relatou uma cura ocorrida logo no começo de sua carreira como praticista da Ciência Cristã. Pensamos que você se sentirá encorajado ao ler a experiência dela.
Lembro-Me De Um caso surgido logo que comecei como praticista da Ciência Cristã. Era o de um bebê de uns cinco ou seis meses de idade, cujos pais não eram Cientistas Cristãos. A mãe dessa criança tinha sido colega de escola de minha filha. Ela sabia que nós freqüentávamos uma igreja filial da Ciência Cristã e que orávamos quando necessitávamos de cura, e isso era tudo quanto sabia a respeito de nossa religião. Presumo que tenha sido o desespero que a fez vir a nós para pedir ajuda. A razão que motivou sua visita foi um diagnóstico médico de que sua filhinha jamais poderia andar normalmente, porque um de seus quadris apresentava uma anormalidade em sua formação: faltava-lhe um pequeno osso.
Os médicos até pensaram numa cirurgia, mas reconheceram que havia pouca esperança de êxito. Você pode bem imaginar como a mãe com um bebê tão pequeno deve ter-se sentido ao receber tal informação. Aceitei o caso e lhe disse que iríamos orar juntas. Naquele momento ela resolveu começar a freqüentar a nossa igreja.
Lembro-me de ter sido amplamente ajudada por uma citação da Bíblia: "Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus membros, os quais em seguida foram sendo formados, quando nem um deles havia ainda." Salmos 139:16 (conforme versão King James). Essa frase ajudou-me a perceber, ou a discernir, o fato de que, fosse qual fosse a situação humana da criança, Deus a conhecia como Sua idéia espiritual, perfeita, nada pois lhe faltando, naquele exato momento.
Como os outros membros da família não estavam se apoiando na Ciência Cristã, a mãe continuou a levá-la para exames médicos, em que tudo o que faziam era observar o estado da garotinha. Numa dessas consultas, eles ficaram surpresos ao verificar que aquele osso antes inexistente no quadril começara a se formar e, pelas radiografias, continuaram a observar o progresso desse desenvolvimento. Não vi a criança durante algum tempo, embora a mãe continuasse a se comunicar comigo.
Alguns meses mais tarde, vi os pais na igreja num domingo. Vieram cumprimentar-me após o culto e me pediram acompanhálos até o carro deles, pois tinham algo que desejavam mostrar-me. Sabe o que tinham no carro? A garotinha, que, quando posta na calçada, correu tão depressa que até parecia estar voando! Senti muita gratidão ao ver essa prova de que a perfeição é manifestada quando permanecemos firmes na compreensão da inteireza do homem como filho de Deus.
Essa cura processou-se ao longo de um ano aproximadamente. Hoje em dia, essa jovem está na casa dos vinte anos e participa de todos os tipos de esportes. Quando a vejo e me lembro dessa experiência, sinto enorme gratidão, especialmente por ter sido uma das curas que fez com que me dedicasse em tempo integral à prática pública da cura cristã.
