Desde a adolescência comecei a buscar a espiritualidade. Passei por um seminário católico e por um mosteiro beneditino. Entretanto, não encontrei a plena satisfação espiritual em nenhum dos dois e saí. Anos depois, buscando uma solução para a timidez, comecei a fazer psicoterapia.
Numa das sessões, o psicólogo me ofereceu O Arauto da Christian Science, junto com literatura de outras religiões. Ao ler o Arauto, gostei da forma como os assuntos eram abordados. Mais tarde, comecei a freqüentar a Sala de Leitura da Christian Science e a ler o livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy. Pouco tempo depois, não senti mais necessidade das sessões de psicoterapia e há anos apóio-me somente no estudo da Christian Science.
Há cerca de quatro anos, comecei a sentir um violento pavor com relação ao uso do metrô, elevadores e aviões. Ainda na entrada das estações de metrô, o coração já disparava, eu suava frio e sentia um medo terrível. Nos elevadores, sentia calafrios e tonturas. No meu trabalho, eu me recusei a viajar de avião, quando necessário, e em conseqüência disso perdi o emprego. Mais tarde, ao ler uma revista de medicina, vi que os sintomas que eu tinha eram classificados como “síndrome do pânico”.
Pelo que eu estava aprendendo na Christian Science, sabia que, se mudasse minha maneira de pensar, eu seria curado desse problema. Eu sabia que aquele pavor não fazia parte do meu ser verdadeiro, espiritual, como filho de Deus. Afirmava para mim mesmo que as sensações que eu tinha eram uma ilusão. Na realidade não havia por que temer, conforme diz um trecho de Ciência e Saúde: “O que Ele cria é bom, e Ele fez todo o que está feito. Portanto, a única realidade do pecado, da doença ou da morte, é o fato terrível de que as irrealidades parecem reais à crença humana errada, até que Deus lhes arranque o disfarce” (p. 472).
Numa das sessões, o psicólogo me ofereceu O Arauto da Christian Science.
O estudo da Christian Science me fez entender o significado prático da fé e da confiança. Por esse estudo, alcancei uma fé mais elevada, que abre a consciência para a verdade espiritual. Este trecho de Ciência e Saúde descreve bem o que eu senti e qual foi o caminho para a minha cura: “Às vezes somos levados a crer que as trevas são tão reais como a luz; a Ciência, porém, afirma que as trevas são apenas um sentido mortal de ausência da luz, à chegada da qual as trevas perdem a aparência de realidade. Assim, o pecado e a tristeza, a doença e a morte, são a ausência hipotética da Vida, Deus, e fogem, como fantasmas do erro, ante a verdade e o amor” (p. 215).
Hoje, com muita gratidão, posso afirmar que estou completamente curado. Há mais de três anos, tomo diariamente o metrô e uso elevadores, sem nenhum efeito negativo. Sou muito grato por toda literatura da Christian Science e por toda a organização da igreja que torna possível a publicação da literatura e a realização dos cultos.
São Paulo, SP, Brasil
