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A alegria de trabalhar para a igreja

Da edição de maio de 1999 dO Arauto da Ciência Cristã


O TÍTULO DESTE ARTIGO evoca para cada leitor uma imagem diferente. Uma das recordações mais felizes que eu tenho é de quando ainda era bem menina e ajudava minha mãe a aprontar para o culto o salão da nossa igreja filial no Rio de Janeiro. Mamãe sempre se vestia bem bonita para os cultos. No domingo de manhã havia aquela sensação de festa, de algo especial. No caminho, sempre passávamos pelo Mercado das Flores. O vendedor já nos conhecia e preparava para nós as flores mais frescas que havia. Na sala de cultos, as cadeiras tinham de ser alinhadas, e era minha função colocar os hinários bem direitinho sobre cada assento. Depois começavam a chegar as pessoas e eu ia ver meus coleguinhas de classe na Escola Dominical.

Esse sentimento de que a igreja é algo especial e único nunca mais me deixou. Sinto muita gratidão a meus pais pelo amor que eles mostravam pela igreja, que me serviu de exemplo. No decorrer dos anos, desempenhei muitas funções em igrejas filiais. Mas sempre me lembro de quando acompanhava minha mãe. Aquela alegria ficou comigo e permeia tudo que eu faço.

Com o passar dos anos descobri outros aspectos de nossas atividades na igreja. Um dos mais especiais é que ele nos liberta das preocupações pessoais. O trabalho da igreja nos ajuda a desviar o enfoque de nosso pensamento sobre nós mesmos, e o dirige ao nosso próximo. É uma oportunidade de cumprir o mandamento de Cristo Jesus: “Filhinhos ... novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros” (João 13:34).

Mesmo o cargo mais simples que possamos ocupar, ou que não requeira muito tempo, beneficia a igreja.

Nossa atividade é essencial à igreja como um todo, ela é global, faz bem ao mundo inteiro, tanto a alguém que se encontre em outro hemisfério, quanto à pessoa sentada ao nosso lado durante um culto.

Essa é a beleza e o efeito maravilhoso da organização. O Apóstolo Paulo a explica muito bem em sua epístola aos Romanos: “Porque, pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um. Porque assim como num só corpo temos muitos membros, mas nem todos os membros têm a mesma função, assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros, tendo, porém diferentes dons segundo a graça que nos foi dada; se profecia, seja segundo a proporção da fé; se ministério, dediquemo-nos ao ministério; ou o que ensina esmere-se no fazê-lo; ou o que exorta faça-o com dedicação; o que contribui, com liberalidade; o que preside, com diligência; quem exerce misericórdia, com alegria” (Romanos 12:3-8).

Muitas vezes descobrimos que somos capazes de fazer algo que nunca havíamos feito antes. O amor e apoio dos outros membros fazem desabrochar novas aptidões, fazem surgir talentos que nem sabíamos que tínhamos.

Isso foi o que aconteceu comigo. Eu hoje trabalho para a edição radiofônica do Arauto. Tudo começou com um convite, por parte da redação, para eu gravar uma experiência, mas eu nunca havia feito algo para uma estação de rádio. Agora eu mesma entrevisto testemunhantes, algo que inspira, eleva e traz o ânimo e a confiança de constatar as provas que os outros têm da eficácia da Christian Science. Esse é outro benefício devido à estrutura, à organização. Não só faz bem para mim, mas para todos os nossos ouvintes, em várias partes do mundo.

Esse mútuo dar e receber caracteriza todas as atividades da igreja: servir na Sala de Leitura, escrever para o Arauto, dar um Arauto de presente a um amigo, assistir aos cultos, fazer parte da congregação. Aliás, assistir ao culto é uma forma de amor ao próximo. A fundadora de nossa Igreja, Mary Baker Eddy, incluiu o seguinte Estatuto no Manual de A Igreja Mãe, um livrinho que rege as atividades d'A Igreja Mãe: “As orações nas igrejas da Ciência Cristã deverão ser oferecidas coletiva e exclusivamente em prol das congregações” (Manual da Igreja, Art. 8° § 5°).

Qualquer que seja nossa

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