Com as multidões se aglomerando à sua volta aonde quer que ele fosse, Jesus designou colaboradores, para que o seu ministério pudesse expandir-se. Essa atitude gerou novas divisões. Enquanto os discípulos e as multidões se aglomeravam à sua volta, sua família e os escribas mantinham-se à distância. Até agora ouvimos muito pouco sobre os seus ensinamentos. Mas isso vai mudar nesta e na próxima parte desta série.
4:1–9 Voltou Jesus a ensinar à beira-mar. E... entrou num barco, onde se assentou, afastando-se da praia. E todo o povo estava à beira-mar, na praia.
Neste primeiro versículo Marcos certamente quer que percebamos uma mudança de local. Além do contraste espacial, porém, as implicações metafóricas entre terra e mar têm uma longa história no conceito judaico. A terra, prometida por Deus, representava o domínio seguro e natural. O mar era sempre perigoso, ameaçador e caótico. Ao colocar Jesus assentado no barco sobre o mar, Marcos nos apresenta uma cena em que Jesus atrai as pessoas para a praia, estimulando-as a expandir seus conceitos, convidando-as a refletir sobre algo novo, a ir além do certo e seguro.
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