Manaus, onde moro, é uma cidade de clima quente e úmido, todavia, as chuvas freqüentes suavizam bastante o clima. Há uns dois anos, porém, tivemos alguns meses com um clima totalmente diferente. Não havia chuva nem vento, e a temperatura subiu muito. O céu ficava sempre encoberto e a fumaça das queimadas não se dispersava. Por isso, junto com o calor, o ar ruim dificultava a respiração. Além disso, começamos a ter escassez de energia elétrica, o que provocava cortes no fornecimento de eletricidade. Ficávamos no escuro, sem ar condicionado, sem nem mesmo um ventilador. Eu sentia constante falta de ar, pânico e a sensação de que iria desmaiar.
Certa manhã, acordei sentindo-me particularmente mal. Procurava orar mas, não conseguia me concentrar. Então, peguei papel e caneta e resolvi escrever idéias espirituais, para não deixá-las fugir. Depois de encher quase duas folhas, fui levada a abrir a Bíblia no primeiro capítulo do Gênesis e li: “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” (versículo 31). Pensando nessas palavras, afirmei que o Sol, a Terra, o ar, o rio, as florestas, fazem parte da criação perfeita de Deus, por isso só podiam expressar beleza e harmonia. Dei-me conta de que Deus não criou um lugar mais quente que outro, ou mais escuro, pois nEle tudo é luz e equilíbrio. A cidade de Manaus não está fora do reino de Deus, mas sim é abençoada e goza da abundância do bem que o Pai dá a todos os seus filhos, onde quer que eles morem. Fui registrando por escrito todas essas idéias que afluíam. Senti muita gratidão a Deus por eu ter conseguido escrever tantas coisas boas. Nessa altura, o mal-estar tinha sumido completamente. E nunca mais voltou.
Mais tarde, naquele mesmo dia, choveu e houve bastante vento, para levar embora a fumaça. Agradeci novamente a Deus e senti nitidamente a presença dEle.
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