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Proteção durante uma viagem de barco

Da edição de fevereiro de 2000 dO Arauto da Ciência Cristã


Há alguns anos, quando minhas filhas eram pequenas, costumávamos passar as férias em um lugar isolado e distante, perto de uma praia. Para chegar lá, só havia uma estrada de terra, bastante ruim. Certa vez, a estrada estava pior do que de costume e resolvemos ir de barco. Deixamos o carro numa cidadezinha e tomamos um barco de pesca que era muito simples, de madeira, sem cobertura, só tinha o motor. Éramos seis pessoas, mais o barqueiro, e levávamos bagagens e mantimentos para quinze dias. Com isso, o barco ficou bastante carregado. Seria uma viagem de, aproximadamente, duas horas, num dia encoberto, com garoa.

Estávamos descendo por um braço de mar que fica entre o continente e uma ilha. Terminada a ilha, já estaríamos em pleno oceano, antes de termos a proteção de outra ilha menor, que fica um pouco mais abaixo. Nesse trecho da viagem, o vento ficou muito forte e as ondas, muito altas, começaram a cobrir o barco. Protegemos as duas crianças com uma lona. A situação foi ficando bastante difícil e o barqueiro estava preocupado, pois o barco tinha excesso de carga. Meu cunhado começou a se culpar por ter concordado em irmos de barco.

Eu era a única Cientista Cristã ali. Como de costume, havia orado antes de empreender a viagem, afirmando que Deus estava governando tudo e que nós éramos sustentados e guiados por Ele. Agora, em meio áquela situação difícil, estava negando, mentalmente e com veemência, que houvesse alguma força contrária ao governo onipotente de Deus. Afirmei que nós todos éramos idéias espirituais, criadas à semelhança do Espírito, que é Deus. Não éramos corpos materiais à mercê do vento e da água. Uma idéia espiritual não pode sofrer investidas por parte de forças materiais. Eu orava sem parar, mas parecia que a situação não melhorava e muitas vezes tínhamos a impressão de que o barco iria virar, tal a força do vento e das ondas.

No momento mais difícil, eu pensei: “Agora é o momento de entregar tudo a Deus; de realmente confiar nEle. Tenho de ter a coragem moral de fazer isso e sossegar.” Lembrei-me de um trecho da Bíblia de que eu gosto muito, de Isaías: “...assim diz o Senhor Deus, o Santo de Israel: Em vos converterdes e em sossegardes, está a vossa salvação; na tranqüilidade e na confiança, a vossa força ...” (30:15). Pensei: “Em cima ou em baixo do mar, Deus está presente e está nos sustentando. Nada do que possa acontecer vai nos separar do amor de Deus. A vida de cada um de nós pertence inteiramente a Deus.” Foi uma entrega total, sem reservas, sincera. Fiquei completamente calma.

Imediatamente o vento parou, e todos ficaram atônitos, menos eu. Para mim foi muito natural. O tempo continuava encoberto e nós ainda estávamos em pleno oceano, mas não havia mais vento e as ondas eram normais. Terminamos a viagem tranqüilamente. Todos comentaram o fato de o vento ter amainado de forma tão repentina. Eu fiquei muito grata e fui me regozijando durante o resto da viagem.

Vi que a coragem moral de confiarmos totalmente no poder supremo de Deus não é meramente uma alternativa de vida, mas é, em realidade, a única opção de vida.

Sou muito grata a Deus pela Christian Science e por todas as bênçãos que tenho recebido.


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