Eu sempre tivera a certeza de que iria estudar engenharia. Gostava muito de matemática e parecia natural que a engenharia fosse o meu caminho. Mas, quando prestei o exame vestibular, não passei.
Decidi fazer um cursinho preparatório para o área de exatas, pensando em prestar o vestibular no ano seguinte. O mais importante, porém, foi que resolvi pensar mais espiritualmente sobre a minha futura carreira.
Especialmente nas férias do meio do ano. procurei em Ciência e Saúde trechos mais específicos para orientar minha oração. Esse livro me ajudou a perceber a importância de ter bons motivos para a escolha de uma carreira.
Este trecho me ajudou muito: “A Mente não depende necessariamente de processos educativos. Possui por si mesma toda beleza e poesia, e o poder de expressá-las. O Espírito, Deus, é ouvido quando os sentidos estão calados. Todos somos capazes de fazer mais do que fazemos” (p. 89).
Vi que a facilidade para a matemática não significava que eu deveria estudar engenharia. Da mesma forma, compreendi que o conselho bem intencionado de membros da família de que eu seguisse arquitetura, porque desenhava com facilidade, era baseado só na opinião humana. Aos poucos, ganhei confiança de que poderia ser bem sucedido em outras áreas de estudo.
Ao orar sobre tudo isso, veio-me a certeza de que deveria buscar a carreira do Direito, algo que nunca me ocorrera antes. No cursinho, fui para a área de humanas e, no vestibular, passei em duas universidades. Estou cursando Direito e estou muito satisfeito.
Com o aprofundamento de minha espiritualidade, a escolha da carreira passou a ter um fundamento mais sólido, isto é, o desejo de expressar mais e mais a Mente que não tem limites.
São Paulo, SP Brasil
