8:27-30 Ainda em território de gentios, Jesus e os seus discípulos passavam pelas aldeias de Cesaréia de Filipe. Durante o caminho, Jesus lhes perguntou: Quem dizem os homens que sou eu? Os discípulos então lhe falaram sobre os boatos que corriam: alguns diziam que Jesus era João Batista; outros: Elias; mas outros: Algum dos profetas. Embora essas opções colocassem Jesus em boa companhia, nenhuma delas revelava sua verdadeira identidade. Então Jesus perguntando diretamente: Mas vós, quem dizeis que eu sou?
Pedro respondeu imediatamente, falando por todo o grupo: Tu és o Cristo. As palavras estavam certas mas, no Evangelho de Marcos, há indícios de que se baseavam no conceito popular de que o Cristo, ou Messias, era um intermediário divino no campo político, conceito esse que Jesus refutava. Advertiu-os Jesus de que a ninguém dissessem tal coisa a seu respeito, porque eles ainda não entendiam o significado de Messias.
8:31-33 Ansioso para transmitir-lhes uma nova compreensão sobre o Cristo, Jesus lhes disse que era necessário que o Filho do Homem (uma modesta referência a si mesmo) sofresse muitas coisas, fosse rejeitado ... fosse morto e ... depois de três dias, ressuscitasse. A “necessidade” de essas coisas acontecerem é atribuída tradicionalmente à vontade divina, segundo a qual, Deus enviou Seu filho para sofrer e morrer. Outro ponto de vista sugere que a natureza radical dos ensinamentos e dos atos de Jesus levariam a uma oposição inevitável, que culminaria com sua morte, perpetrada por ninguém mais, ninguém menos, do que os anciãos, principais sacerdotes e escribas, ou seja, os líderes religiosos.
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