Há alguns meses, participei de uma reunião com alguns moradores de minha cidade e alguns políticos locais, que vinham desrespeitando tanto a lei quanto a vontade dos cidadãos. A assembléia não foi nada pacífica. Quando o moderador da reunião insistiu para que a equipe da TV local se retirasse, para que não fizesse a reportagem, as pessoas explodiram de raiva. Eles achavam que alguns de seus direitos já lhes tinham sido negados, e a expulsão dos jornalistas foi mais um insulto que os levou a reivindicar tudo o que lhes havia sido tirado até então.
No final, foi permitido que o repórter fizesse a cobertura da reunião. Os cidadãos reivindicaram seus direitos, foram firmes e diretos ao exigir dos políticos uma mudança de comportamento.
Em casos como esse, a questão parece clara: os cidadãos têm garantidos certos direitos, de acordo com a lei, e eles têm o direito de reivindicá-los. O que dizer, porém, dos direitos que são inalienavelmente nossos, mas dos quais não temos consciência? Nosso direito à saúde, por exemplo. O direito a viver sem medo. O direito à justiça. Ou nosso direito de ser livres de influências imorais. Há alguma garantia para esses direitos?
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