Eu sou a mãe de Judy e gostaria de contar como ela teve de aprender uma dura licao de honestidade. Tanto em casa como na Escola Dominical da Christian Science, ela havia aprendido que e a imagem e semelhança de Deus. Isso quer dizer que ela e amável, gentil, honesta e bondosa por natureza. Ela continuava aprendendo que, como filha de Deus, sempre deveria tratar os outros como gostaria de ser tratada. Essa e a Regra Áurea.
Certo dia, ao voltar da escola, ela mostrou a mim e ao irmão um pequeno objeto que parecia ser um simples parafuso. Ela o colocou em cima de uma maçaneta redonda de metal e o deixou ali. Ele girou em volta da maçaneta para frente e para trás, ate que finalmente parou na parte de baixo. Que divertido! Era super legal ficar olhando aquilo.
"Onde você conseguiu esse ímã?", perguntei-lhe. "Ah! Eu achei", respondeu ela. "Como você sabia que era um ímã?" foi a próxima pergunta. "Ah, eu sabia", retrucou. "Se fosse eu quem tivesse achado, eu não saberia que se tratava de um ímã", observei.
A essa altura, Judy decidiu contar a verdade. Um garoto da escola dela estava mostrando o ímã aos colegas, quando o deixou cair, e o ímã foi rolando até ela. Ela pôs o pé em cima e, quando o garoto veio procurá-lo, ela disse que não o tinha visto. Judy sabia que era mentira. Quando tocou o sinal, todos correram para a classe. Ela se inclinou e pegou o ímã.
Ela sabia que estava errada. Como ela sabia? Porque uma voz tranquila e suave, a voz da Verdade, havia lhe dito. Deus é Verdade e está sempre presente para nos dizer o que é certo e o que é errado. O hino de Mary Baker Eddy, "Apascenta as minhas ovelhas" diz: "Tua voz escutarei / Para não errar" (Hinário da Cristã, n0 304). Ela que tinha prestado a essa voz, naquele dia, portanto ela havia errado, e não estava nada feliz.
Conversamos sobre o fato de que aquele ímã nunca seria dela de verdade, ainda que ela o tivesse em mãos. Ele sempre havia pertencido àquele garoto. Ela sabia que tinha de devolvê-lo.
Assim que devolveu o ímã ao seu verdadeiro dono, ela imediatamente sentiu-se melhor. Compreendeu que, se ela obedecer sempre àquela voz tranquila e suave da Verdade, não terá de passar por aquela sensação ruim que sempre acompanha a mentira e a desonestidade. Ao contrário, ela provará aquele sentimento bom que acompanha a obediência à lei de Deus, que nos manda amar o próximo como a nós mesmos.
