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Vandalismo superado

Da edição de março de 2000 dO Arauto da Ciência Cristã


Em 1996, FUI contratado como zelador de um imóvel onde funcionava um jardim de infância. Ao me mostrar as instalações, o responsável pela escola me fez notar umas janelas grandes, de vidro, numa parede lateral. Ele observou que essas vidraças apareciam quebradas quase semanalmente. Eram vidros duplos, mas vândalos, estranhos à escola, usavam pedras grandes e conseguiam quebrá-los.

Ele falou sobre esses atos de vandalismo como coisas inevitáveis, contra as quais nada se podia fazer. Eu me neguei a aceitar que a escola fosse obrigada a conviver com o mal.

Logo no meu primeiro dia de trabalho, encontrei todas as seis vidraças quebradas. Comuniquei o fato à polícia, que registrou a ocorrência e enviou uma cópia à companhia de seguros, que mandou colocar vidros novos. Tudo como era feito sempre. Nesse dia, eu disse ao responsável pela escola que iria orar para acabar com essa situação. Ele respondeu que o problema vinha ocorrendo havia muito tempo e ele não acreditava que a oração pudesse resolvê-lo.

Eu não aceitei a descrença desse senhor no poder divino. Muitas vezes, em minha vida, eu tivera provas claras do poder de Deus para solucionar problemas que aos homens pareciam insolúveis.

Com a ajuda da concordância, procurei na Biblia e em Ciência e Saúde, da Sra. Eddy, passagens referentes à perfeição do homem. Uma frase em especial me chamou a atenção, no livro-texto: "Uma idéia espiritual não contém um só elemento do erro, e essa verdade remove convenientemente tudo quanto é nocivo" (p. 463). Raciocinei que toda a criação de Deus é composta de idéias espirituais, que expressam boas qualidades. Sabia que o filho amado de Deus, o homem, só pode fazer o bem e ser bom, não pode ser subjugado pelas drogas nem pelo álcool, não tem impulsos destrutivos, mas sim, expressa a ordem do Princípio, Deus, por quem foi criado. Eu sabia que a consciência desses fatos espirituais é uma força poderosa para anular o mal de qualquer espécie.

Durante umas quatro semanas, não aconteceu nada de desagradável e todas as vezes que o assunto me vinha à mente, eu reafirmava a verdade espiritual do homem perfeito porque Deus é perfeito.

Uma tarde, um senhor que passava na frente da escola, me avisou que havia um grupo de jovens suspeitos atrás do edifício, justamente onde estavam as vidraças. Ele sugeriu que eu chamasse a polícia. Como efeito da oração que eu vinha fazendo, senti um grande amor por aqueles rapazes. Vi que chamar a polícia não seria uma solução definitiva. Resolvi seguir as instruções de Cristo Jesus: "Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles" (Lucas 6:31). Eu quero que os outros me considerem um filho de Deus e me tratem como tal. Portanto, eu iria fazer o mesmo com aqueles rapazes. Afirmei que o Amor divino estava presente ali comigo e com eles. Não fui lá ver quem eles eram, nem quantos eram, mas podia ouvir suas vozes e o alarido que faziam. Contudo, fiquei calmo e senti-me em paz. Terminei minhas tarefas e fui para casa.

No dia seguinte, havia bastante lixo no terreno atrás da escola, mas todas as seis vidraças estavam intactas. E nunca mais tivemos problemas de vandalismo.

Nos Salmos, lemos: "Levanta-se Deus; dispersam-se os seus inimigos... Como se dissipa a fumaça, assim tu os dispersas..." (68:1, 2). O vandalismo se dispersou como a fumaça.


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