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Matéria de capa

Comunhão numa mesquita

Da edição de janeiro de 2002 dO Arauto da Ciência Cristã


Era sexta-feira, dia em que os muçulmanos têm o dever de ir à mesquita para a pregação e a oração do meio-dia. Estávamos em Alexandria, no Egito, na frente da mesquita central, logo após essa celebração do meio-dia. A esplêndida fachada em mármore branco, lindamente trabalhada, chamou nossa atenção. Resolvemos entrar e ver mais de perto. Meu marido e meu filho entraram pela frente e eu entrei pela porta lateral, reservada às mulheres.

Protegidas atrás de um biombo de treliça estavam elas, sentadas no chão coberto de tapetes. Embora já tivesse terminado a função principal, no salão central muitos homens continuavam em oração, repetindo juntos frases sagradas. As mulheres só observavam através do biombo. Elas foram muito simpáticas comigo. Uma jovem senhora foi particularmente solícita: convidou-me a aproximar-me do grupo em que ela estava, ensinou-me como sentar, como colocar os sapatos no lugar apropriado e cobriu gentilmente meus pés com um tapetinho, pois minha saia não era suficientemente comprida. A comunicação era por sinais, sorrisos e acenos da cabeça. Logo depois, todas começaram a desfazer trouxas de comida e a compartilhar pães, verduras, bocados de carne e frutas. A jovem senhora ofereceu-me comida. Aceitei uma goiaba e comi junto com elas. Todas conversavam animadamente.

De repente, uma senhora idosa prorrompeu em furiosas invectivas contra minha jovem anfitriã. Esta começou a chorar baixinho, sem responder. Eu não consegui entender o motivo daquela agressão, não sabia se era ou não justificada, mas instintivamente volvi-me a Deus. Até aquele momento, houvera uma atmosfera de amor e fraternidade. Eu havia sentido a presença de Deus naquele ato simples de compartilhar a refeição com pessoas aparentemente tão diferentes de mim. Fora fácil perceber que, no fundo, tínhamos tanto em comum! Minha oração, naquele momento de discórdia, foi afirmar que Deus, o Amor, continuava presente, continuava envolvendo a todos nós.

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