No ano passado, fui convidado a fazer uma trilha fora-de-estrada de bicicleta, no extremo da periferia de São Paulo. Sempre gostei muito de esportes, de natureza e de conhecer lugares novos, por isso fiquei muito empolgado e não hesitei em aceitar.
Saímos num domingo à tarde e foi tudo bem agradável. Passamos por reservas ecológicas e regiões pouco alteradas pelo homem. Percorremos várias trilhas utilizadas por ciclistas, motoqueiros e “jipeiros” que têm por hobby realizar passeios fora-de-estrada. Além disso, do ponto de vista esportivo, nos exercitamos bastante.
Como não conhecíamos muito bem o local, e por ser inverno, aconteceu que ficou escuro e ainda estávamos longe da região habitada. Não imaginávamos voltar tão tarde, por isso não havíamos levado lanternas. Abandonamos a trilha e pegamos uma estrada asfaltada, porém não iluminada, que nos levaria mais rapidamente à cidade. Pedalávamos rápido para aproveitar o máximo da claridade que ainda restava. No entanto, a partir de um determinado momento, nossa fonte de luz eram apenas os faróis dos carros que eventualmente passavam na estrada.
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