Durante um processo de mudança de emprego, após trabalhar vinte anos na mesma empresa, precisei passar por uma avaliação física. Eu havia orado, afirmando que meu verdadeiro e único ser age em obediência à lei de Deus e funciona em perfeita harmonia com a Mente sempre operante e harmoniosa, que é Deus. Eu esperava que os resultados da avaliação e dos exames que eu havia feito confirmassem isso, e, na verdade, eles quase confirmaram. O resultado de um dos exames indicava que o funcionamento do meu coração não estava completamente normal. Fui informado, porém, que para verificar se o problema poderia limitar minhas atividades, precisariam submeter-me a outro exame.
Ao ser informado disso, várias coisas se tornaram claras para mim. Percebi que os exames e as declarações dos médicos, com o intuito de ajudar, agiam como uma imposição sobre meu pensamento. E eu poderia decidir-me a não aceitar o medo que a situação provocava. Concluí também que não bastava apenas "saber" que a natureza do meu verdadeiro ser era espiritual. Eu precisava compreender profundamente essa natureza e demonstrá-la. A Sra. Eddy nos diz em Ciência e Saúde: "Toma posse de teu corpo e governa-lhe a sensação e a ação" (p. 393). Eu precisava fazer exatamente isso! Orei para saber que minha vida não depende de um coração material, mas que toda função do meu ser é espiritual e age em obediência à lei de Deus. Eu vivo porque expresso a Vida, Deus. Eu sabia que as declarações dos médicos não se aplicavam a Deus, o bem onipotente, e, por isso, também não se aplicavam a mim.
Foi extraordinário o que aconteceu durante o exame a que me submeti depois. Enquanto o médico analisava os gráficos e as informações transmitidas na tela do aparelho, ele exclamava que todos os sinais de anormalidade haviam desaparecido nesse período em que ele acompanhava meu caso. Esse amável especialista estava visivelmente satisfeito ao comunicar que eu não precisava limitar minhas atividades. Embora ele não pudesse explicar a melhora no meu estado físico, ele não tinha dúvidas de que eu não apresentava nada que impedisse meus movimentos, e poderia continuar levando uma vida perfeitamente normal.
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