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ANOTAÇÕES RELATIVAS ÀS LIÇÕES BÍBLICAS DESTE MÊS

Da edição de julho de 2002 dO Arauto da Ciência Cristã


"Oconhecimento dos textos originais e a disposição de abandonar as crenças humanas (estabelecidas por hierarquias e instigadas às vezes pelas piores paixões dos homens), abrem o caminho para que a Ciência Cristã seja compreendida, e fazem da Bíblia o mapa náutico da vida, no qual estão assinaladas as bóias e as correntes curativas da Verdade” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 24). No espírito dessas palavras de Mary Baker Eddy, oferecemos as seguintes anotações relativas às Lições Bíblicas deste mês, publicadas no Livrete Trimestral da Christian Science.

1 – 7 julho

DEUS

Como alguém a quem sua mãe consola, assim eu vos consolarei; e em Jerusalém vós sereis consolados. (Isaías 66:13)

A expressão “em Jerusalém” é uma maneira de dizer: “na presença de Deus”, pois o Templo (onde se acreditava que Deus estivesse pessoalmente presente) localizava-se em Jerusalém.

Tornará a ter compaixão de nós; pisará aos pés as nossas iniqüidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar. (Miquéias 7:19)

Esta é uma forma figurada de afirmar que Deus anulará todo mal, pois as profundezas do mar eram o lugar mais inacessível que eles conseguiam imaginar; nada poderia ser recuperado do que ali fosse lançado.

Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam. Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta. (Tiago 1:12, 13)

O termo “tentado”, usado no versículo 13, é, na realidade, uma tradução inexata, pois, no original, trata-se do verbo que corresponde ao substantivo traduzido como “provação” no v. 12. Por isso, uma tradução melhor seria: “Ninguém ao ser provado, diga: Sou provado por Deus; porque Deus não pode ser tentado (aqui sim, o original diz “tentado”) pelo mal e ele mesmo a ninguém prova”.

8 – 14 de julho

O SACRAMENTO

Ora, estavam habitando em Jerusalém judeus, homens piedosos, vindos de todas as nações debaixo do céu. (Atos 2:5)

É provável que muitos desses judeus fossem peregrinos que haviam vindo a Jerusalém para a festa de Pentecostes, para as celebrações que eram realizadas no templo. Contudo, como o autor diz “estavam habitando”, é possível que muitos deles já tivessem se transferido a essa cidade em caráter definitivo. De qualquer forma, a cidade de Jerusalém era realmente um centro comercial na região e nela havia sempre gente proveniente de outros lugares do Oriente Médio, do Norte da África, da Grécia e Itália. O autor de Atos parece querer ressaltar aqui que a mensagem do Evangelho tinha um caráter universal.

Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. (1 Pedro 4:10)

A Bíblia na Linguagem de Hoje dá a seguinte versão desse versículo: “Sejam bons administradores dos diferentes dons que receberam de Deus. Que cada um use o seu próprio dom para o bem dos outros!”

15 – 21 de julho

VIDA

Replicou-lhe Jesus: Se conheceras o dom de Deus e quem é o que te pede: dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva. (João 4:10)

“Água viva” é uma forma de dizer “água fresca da fonte”, em contraposição à água de poço ou de cisterna, que era água parada, menos límpida. Outra distinção era que a água de cisternas ou de poços muitas vezes se esgotavam, pela falta de chuvas, ao passo que as fontes têm um caráter perene, inesgotável.

Eis que se chegou a ele um dos principais da sinagoga, chamado Jairo, e, vendo-o, prostrou-se a seus pés... (Marcos 5:22)

O principal da sinagoga era o equivalente a um diretor de uma associação. O cargo era eletivo, exercido por leigos, não sacerdotes, mas gozava de grande prestigio na comunidade. Os deveres do cargo incluíam organizar os cultos do sábado e cuidar da manutenção do edifício.

Em Deus, cuja palavra eu exalto, neste Deus ponho a minha confiança e nada temerei. Que me pode fazer um mortal? (Salmos 56:4)

Diz um comentarista sobre esse versículo: “Assim como não podemos confiar num mortal (no poder humano) para nos ajudar quando está a nosso favor, também não devemos temer esse poder humano quando está contra nós.

22 – 28 de julho

VERDADE

Eis as coisas que deveis fazer: Falai a verdade cada um com o seu próximo, executai juízo nas vossas portas, segundo a verdade, em favor da paz... (Zacarias 8:16)

O julgamento de qualquer demanda, litígio ou crime era feito no espaço que havia às portas existentes no muro que cercava as cidades. Ali havia assentos de pedra onde, ao final da tarde, os anciãos se sentavam para julgar ou examinar as questões que requeriam uma decisão.

Ele dos céus me envia o seu auxílio e me livra; cobre de vergonha os que me ferem. Envia a sua misericórdia e a sua fidelidade. (Salmos 57:3)

Em outras traduções, a expressão “os que me ferem” é traduzida como “os que me assaltam”, ou “os meus opressores”. No original hebraico, a expressão significa: “Os que cobiçam as minhas coisas” ou “os que me pisam”.

Porque todos nós temos recebido da sua plenitude e graça sobre graça. (João 1:16)

A palavra “graça” é usada na Bíblia para indicar todo o bem que procede de Deus. Pode ser encontrada nos seguintes sentidos: o amor de Deus que salva (Salmos 90:17); a soma das bênçãos que uma pessoa recebe de Deus (Salmos 84:11); a influência sustentadora de Deus (2 Cor. 12:9); louvor e gratidão (Mateus 11:25); boa vontade e aprovação (Lucas 1:30); beleza (Prov. 31:30); bondade (Zacarias 12:10).

Bibliografia

The Daily Bible Study Series,
William Barclay
The Interpreter's Bible
Commentary on the Old and
New Testaments, Jamieson,
Fausset, and Brown
Strong's Exhaustive
Concordance of the Bible
John Gill's Expositor

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