Às vezes, temos a impressão de que não há como escapar à convivência com pessoas que têm o costume de enganar e de tirar proveito próprio às custas do seu próximo. Será que temos de nos conformar com isso? Será que temos como nos proteger da desonestidade, sem ter de brigar para defender nossos direitos?
Certa vez, fui a uma gráfica pedir informações para a confecção de convites para um evento em minha igreja. Escolhi o papel e o tipo de impressão. A senhora que me atendeu fez o orçamento e, como o achei conveniente, autorizei o serviço. Um dia antes de os convites serem entregues, a mesma senhora me telefonou, dizendo que o fornecedor do papel havia se enganado no preço, que o papel escolhido era mais caro e que eu teria de pagar um valor acima do que havíamos combinado.
A princípio concordei, mas depois pareceu-me que poderia ser um ato desonesto da parte daquela pessoa, isto é, dar um preço atraente para conseguir o pedido e depois aumentar o preço quando o cliente já não tem mais tempo de procurar outro fornecedor. Fiquei muito desgostosa. Contudo, sabia que ficar indignada não iria resolver nada. Resolvi orar a respeito, ou seja, resolvi ver a situação do ponto de vista espiritual. Isso consistiu em estabelecer em meu pensamento que Deus criou o homem perfeito e que essa perfeição não inclui desonestidade. Os dois livros que eu sempre estudo, a Bíblia e Ciência e Saúde, de Mary Baker Eddy, contêm inúmeras explicações a respeito da identidade espiritual de cada um. Nesse livro há uma frase que diz: “A honestidade é poder espiritual. A desonestidade é fraqueza humana que perde o direito à ajuda divina” (p. 453).
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