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Proteção contra a desonestidade

Da edição de julho de 2002 dO Arauto da Ciência Cristã


Às vezes, temos a impressão de que não há como escapar à convivência com pessoas que têm o costume de enganar e de tirar proveito próprio às custas do seu próximo. Será que temos de nos conformar com isso? Será que temos como nos proteger da desonestidade, sem ter de brigar para defender nossos direitos?

Certa vez, fui a uma gráfica pedir informações para a confecção de convites para um evento em minha igreja. Escolhi o papel e o tipo de impressão. A senhora que me atendeu fez o orçamento e, como o achei conveniente, autorizei o serviço. Um dia antes de os convites serem entregues, a mesma senhora me telefonou, dizendo que o fornecedor do papel havia se enganado no preço, que o papel escolhido era mais caro e que eu teria de pagar um valor acima do que havíamos combinado.

A princípio concordei, mas depois pareceu-me que poderia ser um ato desonesto da parte daquela pessoa, isto é, dar um preço atraente para conseguir o pedido e depois aumentar o preço quando o cliente já não tem mais tempo de procurar outro fornecedor. Fiquei muito desgostosa. Contudo, sabia que ficar indignada não iria resolver nada. Resolvi orar a respeito, ou seja, resolvi ver a situação do ponto de vista espiritual. Isso consistiu em estabelecer em meu pensamento que Deus criou o homem perfeito e que essa perfeição não inclui desonestidade. Os dois livros que eu sempre estudo, a Bíblia e Ciência e Saúde, de Mary Baker Eddy, contêm inúmeras explicações a respeito da identidade espiritual de cada um. Nesse livro há uma frase que diz: “A honestidade é poder espiritual. A desonestidade é fraqueza humana que perde o direito à ajuda divina” (p. 453).

Na Bíblia, encontrei um versículo que dizia: “O Senhor conhece os dias dos íntegros” (Salmos 37:18). Pensei, então, que se Deus conhece o homem e o vê como íntegro, reto, então eu só poderia ver uma mulher honesta, que cumpre a palavra dada. Continuei a ler, no mesmo Salmo: “O Senhor firma os passos do homem bom” (v. 23). Raciocinei que apenas a retidão tem os passos firmes e a desonestidade não tem firmeza para se impor.

No dia seguinte, fui apanhar a encomenda, ainda sem saber o que iria dizer, mas segura de que só pagaria o preço justo. Eu havia lido, ainda no Salmo 37: “A boca do justo profere a sabedoria” (v. 30). A sabedoria não se sente ameaçada, nem ameaça. Ao chegar na tipografia, eu disse cordialmente: “Olha, eu nem comentei com a diretoria da igreja o que a senhora me disse ao telefone, porque isso é uma coisa que nunca aconteceu com as outras gráficas que nos prestam serviço. Acho que este incidente só irá prejudicar o nome de sua empresa.” Ela percebeu a delicadeza da situação imediatamente e disse que eu só precisava pagar o que havia sido combinado.

Pude comprovar o que diz o livro Ciência e Saúde: “...a vitória está do lado da retidão imutável” (p. 446).

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