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A intuição nos salva de perigos imprevistos

Da edição de fevereiro de 2003 dO Arauto da Ciência Cristã


Não havia nenhuma razão lógica para Mercedes abrir a porta naquele momento. Mas, ao fazêlo, deparou-se com algo que jamais esqueceria. Viu sua neta, na ocasião com uns oito anos, em pé, na sua frente, como uma verdadeira tocha humana, totalmente em chamas. Logo em seguida, Mercedes envolveu a criança num casaco, apagando assim as chamas.

O fogo se originara de uma vela ornamental. Mas, o desastre foi evitado bem a tempo. Conforme a criança mais tarde relatou, suas sombrancelhas e sua franja ficaram muito chamuscadas por algum tempo, mas as queimaduras no rosto foram rapidamente curadas. E, além disso, não ficou nenhuma cicatriz, nem física nem emocional.

Teria sido uma mera coincidência a avó ter aberto a porta naquele momento? Algumas pessoas poderiam dizer que sim. Muitos de nós, sem possuir a curiosidade e a intuição que Moisés possuía, poderíamos passar reto pela sarça ardente, sem nos determos para ver, prestar atenção e descobrir a razão pela qual a sarça não se consumia.

Às vezes, um estado de alerta espiritual entra em ação de forma a mudar o resultado de uma situação, de trágica para vitoriosa. No caso da Mercedes e sua neta, não foi um simples golpe de sorte que as salvou. A família costuma orar regularmente, encara a vida como uma evidência do cuidado contínuo que Deus tem por eles, e, realmente, eles têm a convicção de que as intuições certas vêm, quando necessário. A vigilância, a oração e a expectativa de que a intuição viria, precederam aquela quase tragédia.

A Bíblia chama de anjos essas intuições transmitidas por meios divinos. E eles estão em toda parte. Acompanharam Abraão em sua jornada, lutaram com Jacó, inspiraram Isabel, encorajaram José, guiaram Jesus, libertaram Pedro da prisão.

Esses anjos surgem como mensagens oportunas, como pensamentos de Deus que nos iluminam quando tomamos decisões, mas não somente em relação a problemas nitidamente definidos. Eles nos desviam de males desconhecidos, alertam-nos sobre armadilhas invisíveis. Nesta época, em que ameaças parecem proliferar como ervas daninhas, essa é certamente uma boa notícia.

Nosso papel de prestar atenção às intuições espirituais se desenvolve naturalmente, ainda que não de forma automática.

É maravilhoso que uma idéia, proveniente do Amor divino, geralmente acaba vindo acompanhada de muitas outras. E esses anjos, tal como o sol da manhã, que faz com que milhares de girassóis se volvam para a sua luz, revelam-nos soluções, informações seguras e medidas preventivas a serem tomadas.

O pensamento mergulhado no materialismo não percebe a luz, não vê nada a não ser aquilo que é terreno. A fundadora desta revista, Mary Baker Eddy, nos apresenta uma explicação valiosa dessas mensagens angelicais e de como podemos percebê-las melhor. Ela não concordava com o modelo tradicional de anjos como criaturas etéreas, cobertas de penas. "Os anjos", escreve ela em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, "são os representantes de Deus. Esses seres que voam para o alto, não conduzem nunca ao eu, ao pecado ou à materialidade, mas guiam ao Princípio divino de todo o bem, para onde aflui toda individualidade real, toda imagem ou semelhança de Deus. Se sinceramente prestamos atenção a esses guias espirituais, eles ficam conosco, e hospedamos 'anjos sem que o saibamos' " (p. 299).

Nosso papel de "prestar atenção às intuições espirituais se desenvolve naturalmente, ainda que não de forma automática. A receptividade espiritual aumenta com a prática, chamando a nossa atenção para os lugares seguros preparados por Deus.

Na Bíblia, Deus nos assegura: "Eis que eu envio um Anjo adiante de ti, para que te guarde pelo caminho e te leve ao lugar que tenho preparado" (Êxodo 23:20). Essa garantia ainda está em vigor.


Os mensageiros divinais
Alados de amor
Nos trazem bênçãos celestiais,
E vêm nos sussurrar
Que Deus é Deus de Amor.

Os corações fiéis a Deus
Esperam sem temor.
Deus sabe quais os anjos Seus
Nos podem confortar,
E logo os vai mandar.

(Hino 9 do Hinário da Ciência Cristã)

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