Não havia nenhuma razão lógica para Mercedes abrir a porta naquele momento. Mas, ao fazêlo, deparou-se com algo que jamais esqueceria. Viu sua neta, na ocasião com uns oito anos, em pé, na sua frente, como uma verdadeira tocha humana, totalmente em chamas. Logo em seguida, Mercedes envolveu a criança num casaco, apagando assim as chamas.
O fogo se originara de uma vela ornamental. Mas, o desastre foi evitado bem a tempo. Conforme a criança mais tarde relatou, suas sombrancelhas e sua franja ficaram muito chamuscadas por algum tempo, mas as queimaduras no rosto foram rapidamente curadas. E, além disso, não ficou nenhuma cicatriz, nem física nem emocional.
Teria sido uma mera coincidência a avó ter aberto a porta naquele momento? Algumas pessoas poderiam dizer que sim. Muitos de nós, sem possuir a curiosidade e a intuição que Moisés possuía, poderíamos passar reto pela sarça ardente, sem nos determos para ver, prestar atenção e descobrir a razão pela qual a sarça não se consumia.
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