Gosto muito de nadar, de entrar no mar, pegar ondas e velejar. Sempre que vou para o mar, procuro pensar em algumas coisas que aprendi na Christian Science. Deus está sempre à minha volta, em todo lugar. Quando se nada no mar, deve-se tomar cuidado com as correntes marítimas.
Para mim, devido às variadas espécies de peixes e animais, o mar é uma bela expressão da natureza. Sua imensidão me fax sentir que o amor e o poder de Deus são ilimitados. Por isso, sempre me senti seguro, mesmo nadando longe da praia. Às vezes, minha mãe se preocupava, mas eu sempre ficava tranqüilo. Tive oportunidades de entrar no mar bastante bravo, muitas vezes depois da chuva ou durante a chuva e achava ótimo, porque as ondas ficavam grandes. Eu me divertia muito.
Certo dia, entrei no mar sem minha prancha de surfe. As ondas estavam muito grandes e bonitas.
Na minha viagem de lua-de-mel fui para uma praia de Fortaleza. Certo dia, entrei no mar sem minha prancha de surfe. As ondas estavam muito grandes e bonitas. Peguei uma onda muito forte que me levou de uma forma totalmente inesperada. Em seguida, estourou outra onda que jogou as minhas pernas contra a minha cabeça. Nunca tinha passado por algo semelhante, entretanto, procurei ficar calmo. Parecia que minha espinha tinha sido dobrada ao meio. Consegui chegar à praia. Orei para saber que Deus sempre me protege, e que meu ser espiritual é intacto, pois sou Seu reflexo, dentro e fora do mar. Meu ser espiritual não poderia ser modificado pela natureza, que é harmoniosa e perfeita. As dores, porém, persistiram por algum tempo. Continuei orando. Pensei que Deus me criou bom, saudável, por isso eu não poderia sofrer dores e nem poderia minha integridade espiritual ser atingida ou diminuída.
Comecei a ver-me como criação de Deus, perfeito, sempre sendo cuidado por Ele. Por isso, aquelas dores não faziam parte de mim. Só o que é bom constitui o meu ser. Passados alguns dias, as dores desapareceram. Isso já faz mais de doze anos. Não deixei de praticar nenhum esporte. Hoje nado, uma vez por semana, pelo menos mil metros. Continuo praticando outros esportes, sem qualquer restrição. Nunca deixei que o medo de entrar no mar tomasse conta de mim. Continuei fazendo o que eu gostava com a mesma tranqüilidade e confiança anteriores, sentindo a presença divina preenchendo todo o espaço.
Gosto da passagem bíblica que diz que em Deus nós "vivemos, e nos movemos e existimos" (Atos 17:28). Isso me dá a força para reivindicar a liberdade e independência de movimentos, força para reivindicar o vigor e a disposição para todas minhas atividades esportivas e profissionais. Conquistei um sentimento de domínio e liberdade que é maravilhoso. Quanto mais compreendo a Deus, melhor o vivencio em meu dia-a-dia.
