Desde pequena, sempre fui muito nervosa. Era ansiosa, irritada e agitada. Recebi muitos rótulos de “agressiva” e “mal-educada”. Muitas de minhas atitudes eram grosseiras e eu magoava as pessoas. Isso era um sofrimento para ambos os lados: para mim, que estava cometendo uma agressão verbal e para as outras pessoas.
Só percebi que precisava mudar quando me divorciei. A separação conjugal me trouxe a necessidade de reflexão e de busca interior. Tinha a sensação de que havia sido reprovada. Tudo o que eu esperava do casamento não aconteceu e eu me vi em profunda depressão e decepção comigo mesma. Tinham acabado todas as minhas esperanças de ser feliz.
Num domingo à tarde, fiquei muito deprimida. Minhas filhas estavam dormindo e eu não conseguia descansar. Então, eu me levantei, fui para a sala e, chorando bastante, juntei as mãos e disse:“Pai, eu sei que sou Sua filha. Mostra-me o que é melhor, porque eu não quero sofrer e sei que o Senhor também não quer que eu sofra”. Logo em seguida, levantei os olhos e vi na estante, no meio de livros e enciclopédias, um Arauto, de capa amarelinha. Ele brilhava tanto que parecia ter luz própria.
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