Justiça, o direito garantido pela lei, de um julgamento justo. Sim, mas a justiça é muito mais do que isso. Ela pergunta: é justo que os países tenham de lutar contra governantes corruptos? É justo que pessoas com mais de 50 anos tenham dificuldade em encontrar um novo emprego? É justo que as crianças sejam atormentadas pela doença? Não, é claro que não.
Onde encontrar soluções? O editorial deste mês aponta para o fato de que a oração desempenha um papel-chave em nossa busca por respostas. Não precisamos nos sentir frustrados ou desamparados. Mas, como podemos orar pela justiça? Todos queremos ver a injustiça corrigida e o bem restaurado. Mas, estaremos tentando redistribuir uma quantia limitada do bem? Estaremos pedindo a Deus que nos ajude a fazer isso? É claro que nos sentimos bem quando vemos pessoas que foram tratadas incorretamente receber ajuda.
Porém, uma compreensão mais ampla da natureza de Deus nos oferecerá uma perspectiva diferente sobre a natureza da justiça divina. A Bíblia nos diz que a misericórdia de Deus chove sobre os justos e injustos. A bondade de Deus é ilimitada. Ela não diminui por estar ao dispor de todos.
Nos próximos seis meses, o Arauto examinará a Justiça sob diversas perspectivas. Nossa intenção foi a de falar com pessoas com conhecimentos diversos e com diferentes experiências de vida.
Em fevereiro, abordaremos o tema das crianças e as maneiras como o amor de Deus pode ser uma proteçāo segura e tangível para elas.
Em março, entrevistaremos as mulheres e conversaremos sobre o preconceito e o lugar correto da mulher na sociedade e na economia.
Em abril, pessoas com diferentes experiências de vida nos contarão como a oração lhes oferece uma fonte de segurança quando se defrontam com o crime e o terrorismo.
Em maio, advogados e políticos descreverão como a espiritualidade molda a compreensão que eles têm da Justiça e como essa compreensão orienta suas ações.
Em junho, examinaremos a Justiça dentro do contexto da saúde física.
Este mês damos início à série com as seguintes perguntas: Será que a vida em si é justa? Como é que as pessoas podem lidar com infortúnios pelos quais não são culpadas? Um jovem da Costa do Marfim nos conta como reagiu quando foi injustamente jogado na prisão. O que aconteceu mudou sua vida. Uma senhora na Alemanha, nascida com uma deficiência física, agora é juiza respeitada. Sua situação física a aproximou muito mais de Deus e hoje ela irradia alegria. Também descobriremos como duas pessoas na Rússia e nos Estados Unidos venceram seus desafios.
Esperamos que esta série os inspire e contribua para que haja mais justiça no mundo.
