Nas novelas, filmes e jornais aparecem situações difíceis, tais como: roubo, seqüestro e violência em geral. Uma pergunta vem ao meu pensamento, o que eu faria se algo assim acontecesse comigo? Qual seria minha reação? Sairia correndo?
Certo dia, minha mãe nos deu uma carona para a escola. No meio do caminho, ela encontrou uma amiga muita querida. Parou o carro e foi ao encontro da amiga para cumprimentá-la. Depois disto, minha irmã Bruna, meu irmão João e eu resolvemos ir a pé à escola. Paramos em uma lanchonete para comprar algumas coisas e logo após continuamos a caminhada.
Somos todos iguais e filhos de um mesmo Pai, Deus.
Quando estávamos quase na escola, quatro garotos vieram em nossa direção. Veio ao meu pensamento um alerta, dizendo: “vão nos assaltar”. Os garotos vieram até nós e um deles falou para meu irmão passar o celular e que se ele corresse, iria “levar bala”.
Todos ficamos quietos e não reagimos nem nos apavoramos. Logo me veio uma inspiração divina: “somos todos iguais e filhos de um mesmo Pai, Deus”. Foi, então, que eu disse com firmeza: “Olha, ele não vai te dar o celular!”. O rapaz me olhou nervoso. Continuei: “Eu vi que logo à frente tem um 'policial.'” Eles saíram correndo. Não sabiam que esse “policial” a quem eu me referia era Deus, que estava presente ali vendo o que era correto e o que não era, governando a tudo e protegendo a todos.
Compreendi com esta experiência que é importante saber olhar as pessoas com os olhos puros, porque é por meio desse olhar que demonstramos igualdade. Somos todos iguais, filhos perfeitos e satisfeitos de Deus e temos de tratar todos como gostaríamos de ser tratados.
Agradeço a Deus pela proteção maravilhosa que tivemos e aos professores da Escola Dominical que nos ensinam e ajudam a educar nossos pensamentos com verdades divinas que nos dão segurança.
