Jesus ensinava o povo de sua época por meio de parábolas, histórias curtas, com as quais transmitia os conceitos verdadeiros a respeito de Deus, do Reino dos Céus, virtudes e ensinamentos cristãos. Nesses relatos, usava elementos da vida cotidiana da época, e assim alcançava melhor o seu objetivo. O ensino com base em algo conhecido é a fórmula ideal para atingir um resultado melhor e na comunicação.
Quando eu dava aulas para uma classe dos 8 aos 10 anos, na Escola Dominical, ilustrava o ensino sobre a irrealidade do mal com a história de uma revista infantil em quadrinhos, que eu lia para minhas netas. Os personagens da história disputavam uma valiosa estatueta de ouro, causando atritos entre os heróis e seus inimigos. O detalhe característico da estatueta era que ela denunciava o mentiroso, cantarolando várias vezes, ao ouvir uma mentira: “Mentirinha, rinha, rinha!” O mentiroso caia em si e procurava consertar o erro cometido. Os alunos se divertiam com a história e eu a repetia para definir o conceito de “diabo”.
Eu pedia que lessem no Glossário de Ciência e Saúde (p. 584) a definição de Mary Baker Eddy: “Diabo. O mal; uma mentira; o erro ... o oposto da Verdade...” Anos depois, uma aluna daquela classe, ao me ver, repetia, sorrindo: “Mentirinha, rinha, rinha”... Era a prova de que o conceito da inexistência do mal fora fixado por meio do que considero uma parábola moderna, pertencente ao universo infantil.
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