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Reconhecer nosso potencial e decidir corretamente

Da edição de outubro de 2005 dO Arauto da Ciência Cristã


Durante algum tempo, ao pensar sobre minha vida acadêmica e profissional, sentia-me insatisfeita e desorientada. Eu fazia faculdade de Administração de Empresas, mas não me identificava com o curso. Na verdade, sempre gostei de assuntos ligados às ciências do meio ambiente e desejava me desenvolver nessa área. Tentava conseguir um emprego ou estágio na área ambiental, o que era muito difícil sem ter uma formação específica. Em relação aos estudos, havia muitas possibilidades à minha frente: deixar o curso de Administração e começar outra faculdade; formarme e fazer uma Pós-Graduação na área que eu escolhesse; ou então, escolher entre as várias opções de cursos de curta duração na área de meio ambiente. Eu me sentia perdida e não conseguia decidir.

Se quisermos realizar nossos projetos, temos de abrir o pensamento para as possibilidades infinitas que Deus nos apresenta.

Entretanto, há pouco mais de um ano, uma entre todas essas possibilidades começou a se destacar naturalmente: eu deveria fazer outra faculdade e o curso seria geografia. Essa era uma das opções mais remotas. Anteriormente, havia considerado quase impossível de realizá-la. Gostaria muito de fazer esse curso, mas eu mesma resistia à idéia, por vários motivos.

A essa altura, eu havia acabado de me formar em Administração de Empresas e cursar mais quatro anos em outra faculdade parecia algo muito trabalhoso. Além disso, eu teria de estudar novamente as matérias do ensino médio para prestar o exame vestibular e entrar na universidade pública que eu queria. Para completar, naquele ano, eu estava trabalhando na área administrativa de uma empresa e, portanto, precisaria deixar o emprego para me dedicar somente aos estudos. Quando saí da empresa, faltavam menos de quatro meses para as provas do exame vestibular.

Percebi que estava sendo influenciada por pensamentos de limitação. Estava subestimando as minhas capacidades ao pensar que não teria a disposição e a concentração necessárias para um estudo intensivo. Preocupava-me também o fato de que o exame vestibular que iria prestar era considerado difícil. Também acreditei que o tempo fosse um fator restritivo, ao achar que aqueles poucos meses que restavam não seriam suficientes para estudar o que era preciso.

Todas essas questões me perturbavam. Mas, naquele momento importante, busquei a orientação de Deus. O estudo da Christian Science me ajudou a vencer a limitação, o medo e a ansiedade. Percebi que esses pensamentos eram idéias equivocadas a respeito da realidade divina. Para tomar a decisão certa, eu não poderia me fundamentar em impressões erradas.

Em pouco tempo eu estava decidida. Além de estudar com afinco, passei a apreciar bastante aquela fase de aprendizado. Comecei a me sentir muito grata por ter ouvido a orientação “faça geografia”, por ter obedecido à “voz divina” e por segui-la com determinação e alegria. Claro que eu queria passar no exame vestibular, mas me sentia feliz só pelo fato de ter aceitado enfrentar o desafio. Sabia que aquela experiência seria sempre preciosa para mim.

Muitas vezes, aceitamos a imposição de limites com relação ao bem. Achamos que existe um bem que não está à disposição e ao nosso alcance. Pensamos: “Isso é bom demais” ou “difícil demais”, “nunca poderei conseguir”. Outras vezes, estamos acomodados a uma condição e apresentamos resistência à mudança. Assim, acabamos por restringir nosso potencial.

Entretanto, se quisermos realizar nossos projetos, precisamos romper com as limitações que parecem fazer parte de nós. Temos de abrir o pensamento para as possibilidades infinitas que Deus nos apresenta. Isso inclui reconhecer que não temos de nos privar de expressar as qualidades de Deus, mas que podemos utilizá-las livremente, porque elas também são nossas por reflexo. A Mente, Deus, não está sujeita a limitações. Nada pode nos impedir de demonstrar tal fato, visto que somos a imagem e semelhança dessa Mente única.

Essas idéias me ajudaram a sentir mais confiança durante o período anterior às provas. Prestei todos os exames e consegui entrar na faculdade que queria. Estou cursando o primeiro ano e estudar geografia tem me feito muito feliz! Eu possuía um anseio por expressar melhor minhas capacidades intelectuais, o que agora está sendo satisfeito. Os geógrafos, dentre tantas outras atribuições, atuam em projetos de preservação ambiental.

Na época em que fui inspirada a fazer outra faculdade, a seguinte frase de Ciência e Saúde, pela primeira vez, fez sentido para mim: “Espera tu pacientemente que o Amor Divino paire sobre as águas da mente mortal e forme o conceito perfeito. É preciso que a paciência realize 'sua obra perfeita' “ (p. 454). Antes, eu me sentia bastante impaciente em descobrir qual o caminho a seguir. Queria saber logo o que fazer e ver o resultado rapidamente. Esse impasse, essa espera por uma definição, me rendeu alguns anos de angústia. Mas, quando recebi aquela inspiração e resolvi segui-la, senti que era a coisa certa, o melhor que poderia acontecer. Foi, para mim, a resposta perfeita, que proporcionou crescimento espiritual, satisfez uma necessidade e me trouxe realização.

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