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Matéria de capa

Livre de problemas financeiros

Da edição de novembro de 2006 dO Arauto da Ciência Cristã


Alguma vez você já ficou totalmente sem dinheiro, imaginando como fazer para sobreviver? Muitos já devem ter passado por situações financeiras difíceis, mal podendo equilibrar receitas e despesas. Talvez você tenha perdido o emprego, a casa, alguma renda ou esteja com dívidas. O mundo pode parecer bem sombrio quando não se sabe de onde virá nosso sustento.

Mas eu aprendi que nenhuma situação é totalmente desesperadora. Em vez de nos sentir vítimas indefesas das circunstâncias, podemos escolher como reagir. Existem recursos espirituais que estão ao nosso alcance para nos livrar de qualquer dilema financeiro em que possamos nos encontrar. Podemos nos volver ao nosso Pai divino, que nos concede todo o bem, e confiar em que nenhuma dificuldade é grande demais para o nosso rico Pai-Mãe celestial. Deus sempre supre as necessidades legítimas.

Quando estava no segundo semestre do último ano da faculdade, fiquei completamente sem dinheiro. Eu ficava pensando como poderia comprar comida e pagar o aluguel até o final do curso, quando me formaria. Como meus pais também estavam passando por dificuldades financeiras, eu não podia recorrer a eles.

Para piorar, embora tivesse um emprego de meio período trabalhando para uma amiga, eu ainda não havia recebido nenhum salário. O valor que ela me devia não era muito alto, embora significasse a diferença entre comer e não comer. Entretanto, tratava-se de uma amiga querida, e eu não queria que esse dinheiro criasse um problema entre nós.

Certa noite, quando eu estava em meu quarto sentindo-me desesperada, recorri a Deus em oração e lhe pedi que aquietasse meu medo com relação às finanças. Lembro-me de ter pensado que não sairia do quarto até que tivesse algumas respostas ou, pelo menos, sentisse que Deus estava no controle da situação.

Eu me lembro de ter ajoelhado e feito a Oração do Senhor. Pensei nas palavras de Mary Baker Eddy sobre essa oração, que "atende a todas as necessidades humanas" (Ciência e Saúde, p. 16). A parte que diz: "O pão nosso de cada dia dá-nos hoje" teve um significado importante para mim. Compreendi que podia esperar que Deus me daria todo o suprimento de que necessitasse a cada dia. Tudo o que eu tinha de fazer era confiar. Se Deus me ajudara em situações anteriores, Ele não falharia agora. Todas as minhas despesas até aquele ponto haviam sido pagas por doações e estágio remunerado. Muito embora ainda não estivesse claro como eu arcaria com o empréstimo feito para cursar a faculdade, sabia que meu Pai-Mãe Deus estaria comigo ao longo de todo o caminho.

Também fiquei imaginando quanta confiança Jesus deve ter sentido para alimentar as cinco mil pessoas que se reuniram no deserto para ouvi-lo (ver Mateus 14:15-21). Ele demonstrou uma convicção absoluta de que Deus alimentaria todos os presentes. Parte de sua oração deve ter sido destinada a pedir que os olhos dos discípulos também vissem que o bem abundante de Deus já estava presente, pois eles pareciam duvidar disso devido à pequena quantidade de comida disponível. Imaginei como deve ter sido ficar sentada na relva, junto com um grande número de pessoas, enquanto nos eram servidos pão e peixe. Será que minha fé e confiança teriam sido suficientes para partir o pão e o peixe e passá-los adiante, esperando confiantemente em que haveria o suficiente para a pessoa sentada ao meu lado? Pedi a Deus que me desse a mesma confiança e expectativa que contagiara aquelas cinco mil pessoas.

Seguindo essa linha de pensamento, Mary Baker Eddy escreveu: "O Amor divino sempre satisfez e sempre satisfará a toda necessidade humana. Não é justo imaginar que Jesus tenha demonstrado o poder divino de curar somente para um número seleto de pessoas ou para um período de tempo limitado, porque a toda a humanidade e a toda hora, o Amor divino propicia todo o bem" (Ciência e Saúde, P. 494). Pouco tempo depois dessa oração, senti-me mais calma e tive a certeza de que não precisaria ficar com medo porque Deus tomaria conta de mim.

No dia seguinte, uma amiga me deu alguns legumes de sua horta. Cerca de dois dias depois, a amiga para quem eu trabalhava pagou em dobro pelo meu trabalho. Esses eram sinais maravilhosos de que Deus estava suprindo minhas necessidades. Em seguida, outros amigos me deram dinheiro como presente antecipado de formatura. A partir daí, e até a data da formatura, todas as minhas necessidades foram supridas. Essa experiência foi um marco para mim e me libertou das lembranças dos problemas financeiros que vi meus pais enfrentarem. Também foi muito proveitosa, à medida que minhas responsabilidades futuras iam aumentando.

Um ano mais tarde, quando comecei minha pós-graduação, as bênçãos continuaram. Embora eu tivesse parado de estudar por um ano para juntar o dinheiro das mensalidades, eu havia aprendido a ficar receptiva às formas infinitas com que Deus me abençoava e à possibilidade de a provisão de Deus se manifestar de outra forma. Eu estava na expectativa para ver o que Ele faria.

Eu não havia me candidatado à ajuda financeira porque tinham me informado que não haveria recursos suficientes para alunos que começassem a faculdade no segundo semestre. Contudo, alguns dias após minha chegada, meu professor me informou que eu estava qualificada para uma bolsa integral como assistente de pesquisa. Isso não somente satisfez a todas as minhas necessidades financeiras, mas também ajudou a financiar a pesquisa que eu deveria fazer durante o curso. Dessa forma, quase não precisei mexer no dinheiro que havia economizado para as mensalidades.

Mesmo que seu saldo bancário esteja no vermelho e suas perspectivas de melhoria financeira pareçam escassas e remotas, saiba que existem recursos espirituais abundantes para ajudá-lo, os quais estão ao seu alcance. A lei do suprimento infinito de Deus está sempre atuando imparcial e universalmente. Precisamos apenas nos volver a Deus, nosso rico Pai-Mãe celestial, para perceber que o bem está sempre presente e disponível para todos nós.

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