Skip to main content Skip to search Skip to header Skip to footer

Estudantes de Christian Science da Grande São Paulo aprofundaram seu conhecimento do Evangelho de João, fizeram reuniões inspirativas e compartilharam o que descobriram. Nos próximos meses também apresentaremos excertos do que foi exposto nessas reuniões. Continuamos agora com os versículos 13 a 36 do capítulo 3.

O Evangelho Segundo João

parte IX

Da edição de novembro de 2006 dO Arauto da Ciência Cristã


13-15. Ora, ninguém subiu ao céu, senão aquele que de lá desceu, a saber, o Filho do homem [que está nos céus]. E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna. O Mestre Jesus mostra nossa filiação espiritual com Deus e nossa unidade com o Pai. Ele ensinou que a vida é eterna, conforme o versículo bíblico: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto?” (João 11:25, 26). Demonstraremos a vida eterna se elevarmos nossa consciência a um nível superior e, assim como o Mestre, manifestaremos poder e imortalidade.

16-21. Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem argüidas as suas obras. Quem pratica a verdade aproximase da luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque feitas em Deus. Deus, o Amor infinito, amou o mundo supremamente ao enviar Seu Filho. O apóstolo fala do Cristo e de sua missão salvadora para com todos os que lhe seguem o exemplo e os ensinamentos, reconhecem a Verdade e a praticam. Dessa forma, as obras se tornam manifestas, ou seja, são trazidas à luz e conhecidas por todos.

O evangelista se refere indistintamente ao Cristo, o Verbo de Deus ou Logos divino, como o Filho unigênito do Pai, que faz parte de nossa natureza divina e imortal, e por meio da qual é possível trazer a imortalidade à luz.

A promessa da vida enfatiza que o Amor de Deus por nós é infinito e, se formos firmes, constantes e fiéis ao Filho unigênito, participaremos de sua natureza e seremos vitoriosos ao demonstrá-la.

31-33. Quem vem das alturas certamente está acima de todos; quem vem da terra é terreno e fala da terra; quem veio do céu está acima de todos e testifica o que tem visto e ouvido; contudo, ninguém aceita o seu testemunho. Quem, todavia, lhe aceita o testemunho, por sua vez, certifica que Deus é verdadeiro. Estar nas alturas significa estar com a consciência elevada e alinhada com o que é divino.

Aceitar o testemunho do que vem do alto significa ter fé em que Suas obras podem ser testemunhadas. Um bom exemplo é a atitude do centurião que se apresenta a Jesus e lhe implora que cure seu criado (ver Mateus, 8:5-13).

A confiança do centurião na autoridade do Cristo para curar é tanta, que ele pede a Jesus que apenas envie uma palavra para que seu servo seja curado. A resposta de Jesus é: “Vai-te, e seja feito conforme a tua fé”. O enfermo foi curado naquele exato momento.

34-36. Pois o enviado de Deus fala as palavras dele, porque Deus não dá o Espírito por medida. O Pai ama ao Filho, e todas as cousas tem confiado às suas mãos. Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não terá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus. Esse texto bíblico mostra que Deus é ilimitado, portanto o que Ele cria manifesta Seu poder e autoridade sobre tudo, inclusive sobre a morte.

Aqueles que crêem no Cristo, tornam-se participantes de sua natureza e são capazes de fazer as mesmas obras que Ele. Semelhantemente ao Filho, expressamos “...o resplendor da glória e a expressão exata de Seu Ser...” (Hebreus 1:3) e nos tornamos conscientes de que, para os filhos de Deus, não há limites. Jesus nos dá a verdadeira dimensão de nossas possibilidades. Para vislumbrá-las, basta alcançar a compreensão espiritual e a consciência de nossa semelhança com Deus e de nossa união com Ele. Isso nos capacita a vencer o pecado, a doença e a morte. Essa é a herança legítima que recebemos de nosso Pai celestial.

Bibliografia:

A Bíblia Sagrada, tradução de João Ferreira de Almeida, 2a. edição; The Holy Bible, versão King James; Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, Mary Baker Eddy, impresso em 1990, The Christian Science Publishing Society, Boston, MA, USA; Escritos Misceláneos 1883-1896, Mary Baker Eddy, 1968, The Christian Science Publishing Society, Boston, MA, USA; The Interpreter's Bible, Volume VIII, Abingdon Press, Nashville, TN, USA; The One Volume Bible Commentary, J. R. Dummelow, MacMillan Publishing Company, New York, NY, USA; Strong's Exhaustive Concordance of the Bible, 42a. Edição, James Strong, 1983, Abingdon Press, Nashville, TN, USA.

Para conhecer mais conteúdo como este, convidamos você a se inscrever para receber as notificações semanais do Arauto. Você receberá artigos, gravações em áudio e anúncios diretamente via WhatsApp ou e-mail.

Inscreva-se

Mais nesta edição / novembro de 2006

A missão dO Arauto da Ciência Cristã 

“...anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade...”

                                                                                        Mary Baker Eddy

Conheça melhor o Arauto e sua missão.