Certo dia, enquanto preparava o almoço, precisei sair da cozinha e desligar o fogo várias vezes para atender ao telefone que, naquele dia, não parava de tocar.
Ele tocou justamente quando colocava uma assadeira no forno. Então, apertei o botão automático para acendê-lo e fui atender ao telefone. A conversa durou bastante tempo. Quando voltei para a cozinha, percebi que a chama piloto não havia acendido. Apertei de novo o botão automático, e uma explosão abriu a porta do forno, espalhando fortes labaredas que me atingiram intensamente nos braços e cobriram minha cabeça. Meus olhos não foram atingidos, porque eu estava de óculos, o que para mim foi uma prova da proteção divina.
Pensei imediatamente: “Deus está presente”. Afastei-me do fogão, e passei com força um pano nos cabelos, pois sentia cheiro de cabelo queimado. Fiquei mais calma ao me lembrar da frase que Mary Baker Eddy escreveu em Ciência e Saúde: “Revestido com a panóplia do Amor, estás ao abrigo do ódio humano” (p. 571). Reconheci que, sendo eu uma idéia espiritual, estava ao abrigo de qualquer coisa que não tivesse sido criada pelo Amor divino onipresente, como aquela situação de perigo causada pelo fogo. Com firmeza, afirmei que “sob a Providência divina não pode haver acidentes...” (Ibidem, p. 424), e que eu nunca havia deixado de estar protegida por Deus.
Faça o login para visualizar esta página
Para ter acesso total aos Arautos, ative uma conta usando sua assinatura do Arauto impresso, ou faça uma assinatura para o JSH-Online ainda hoje!