Como se originou a vida? Quem ou o que deu início a todas as formas de vida? Um debate que esteve morno nos últimos 150 anos, recentemente voltou a se aquecer, em particular, sobre o que é ensinado como ciência nas escolas públicas americanas. Do lado religioso da questão, o criacionismo promove uma interpretação literal dos dois relatos da Bíblia sobre a criação, conforme constam em Gênesis, capítulos 1 ao 6: que todas as coisas e criaturas foram criadas por Deus em sete dias do calendário, que Adão foi o primeiro homem e Eva a primeira mulher, e que a criação ocorreu, literalmente, em um "jardim do Éden".
Mais recentemente, os que apóiam a teoria do assim-chamado “design inteligente” (a existência de uma inteligência que projetou o design) aceitam, de forma geral, as teorias científicas, incluindo a do “Big Bang” (na qual o universo se originou de uma grande explosão) e a da evolução, mas argumentam que, embora os planetas, os animais e os seres humanos possam ter se desenvolvido ao longo de milhões de anos, a complexidade das formas de vida e os notáveis avanços da humanidade, apontam para uma obra intencional de um “designer inteligente” divino.
Na comunidade científica, o conceito de que a Terra e as formas de vida se desenvolvem, ao longo do tempo, surgiu, pela primeira vez, no campo da geologia, diz o astrofísico
. O geólogo inglês Charles Lyell e outros cientistas desenvolveram teorias evolucionistas no início do século XIX. O futuro pai da biologia evolucionista, Charles Darwin, foi fortemente influenciado pela leitura da obra de Lyell, “Os Princípios da Geologia” (The Principles of Geology). Inicialmente, Darwin tinha em vista o sacerdócio, mas seus interesses com relação ao problema da teodicéia talvez possam ter contribuído para o seu posterior agnosticismo. Teodicéia é a defesa da bondade e da supremacia de Deus em face da existência do mal.Faça o login para visualizar esta página
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